A propósito da aula de educação de adultos sobre a poesia popular e a obra de António Aleixo a aluna do pós-laboral, Florbela Dias, no final da aula improvisou as seguintes quadras:
Não é por mania
Nem tão pouco para me armar
Mas falar em Aleixo
Deu-me vontade de brilhar
Escrever algumas linhas
Sem ter alguma intenção
É só mesmo porque estou
Numa aula de Educação
Dada pelo prof. joca
A aula tem mais valor
É um gajo todo dinâmico
Deixando-nos todos de bom humor
2009-11-17
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1 comentário:
Bem...eu juro que tentei fazer uma quadra para mostrar a minha veia poética, mas qual não foi o meu espanto quando me deparei com a falta dela. Para onde terá ido?
Assim, vi-me obrigada a pedir ajuda a uma pessoa que tem muito jeito para a poesia (embora ela pense que não).
Aqui fica, o contributo da Drª. Cátia Fernandes da Apatris 21.
O meu muito obrigado.
A poesia popular
De antiga tem sabedoria
Não se trata de rimar
Nem tão pouco é tal mania
Mas referir os poetas
E a sua primazia
É como reviver um presente
Com sabor a marezia
Algarvio de gema
António Aleixo se destacou
Em terras de pescadores
Sua rima deslumbrou
Simples e humilde
Famoso pela ironia
Ainda hoje é lembrada
A sua obra e fantasia
E quem por Loulé passa
Não passa sem se sentar
Ao pé da imagem
Que o povo quis ofertar
Por respeito à grandiosidade
De quem sempre soube dar
Vitimado pelas injustiças
Que a vida soube roubar.
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