2008-03-12

Projecto Solidariedade Cidadã

Reflexões sobre a 2ª Sessão do Projecto Solidariedade Cidadã

“Na segunda aula de opção II: Projecto Solidário para a Animação Cidadã, realizada no dia 6 de Março, as duas formadoras, a Dra. Priscila Soares e a Drª Lia Martins falaram – nos sobre o que era um encontro comunitário, onde foi abordado as diferenças entre um colóquio e um encontro comunitário tal como o que o constitui o antes, durante e o depois. Pelo que percebi na aula, um encontro comunitário, é tipo um espaço de conferência, é um processo em que as pessoas se encontram para “debater” um tema, em que só acontece quando o problema é sentido a todas as pessoas que pretendemos envolver, tendo assim que entrar em contacto com as pessoas para perceber os problemas e então depois escolher um tema, ou seja, trabalhar sobre uma temática, podendo até mesmo dizer que tem que haver um “diagnóstico”, não esquecendo que temos que perceber o que as pessoas sentam, pensam, assim como arranjar formas confortáveis para todos no dia da organização do encontro, e temos que pensar num sitio muito bem “estruturado”, por outras palavras temos que ponderar o melhor sitio, um sitio mais apelativo, como referi em cima, um local confortável. Outro aspecto em ter em conta num encontro comunitário é que temos que arranjar formas para abordar as pessoas. Em relação ao formato num encontro comunitário é muito variado, e mais uma vez o formato tem que ser apelativo. Num encontro comunitário tem que haver uma pessoa que fale de maneira directa, que saiba dar as respostas às questões que são colocadas. O fundamental num encontro comunitário é solucionar o problema (equacionar), o que é que está nas nossas mãos fazer, ou seja, o que está ao nosso alcance, constituir um princípio de uma solução.Também temos que ter em conta quem é que depois do encontro estará disponível, temos que pôr em movimento as pessoas que estão interessadas, para tentar pôr em vista uma solução, de forma a colocar em prática o que foi dito no encontro, isto está relacionado com o que chamamos o depois do encontro. Resumidamente, e com base no que acabei de mencionar um encontro comunitário tem de ser realizado num espaço físico, como por exemplo uma rua, um bairro, uma escola, onde tem que ter um assunto/problemática que esteja relacionado com todas as pessoas envolvidas, em que o nosso papel é estar atento a tudo o que se passa. Realizamos em seguida uma actividade de grupo, que tinha em vista a promoção de um encontro comunitário, onde nesta actividade podemos aperceber-nos de como se processa a realização de um encontro comunitário. Existiam três grupos que realizaram trabalhos diferentes, um grupo tinha como temática “Viva à 3ª Idade”, onde de acordo com a análise das formadoras, não era precisamente um encontro comunitário, porque não visava a problemática, pois de acordo com a animação para idosos, temos que dar continuidade, temos que procurar soluções. Outro grupo falou sobre a problemática da “Integração dos alunos de erasmus, sendo este o que estava mais perto de um encontro comunitário. Por fim tivemos um outro grupo que tinha como temática os “adolescentes”. O professor Joca também deu o seu “contributo”, onde afirmou que” um educador tem de ser uma pessoa autêntica”, achei o que o professor Joca disse muito importante, pois como nós sabemos, nós como educadores sociais temos que trabalhar com as pessoas e não para as pessoas. Com base no que foi dado na aula, podemos aperceber – nos que um encontro comunitário, como já foi mencionado anteriormente tem um antes, durante e depois, no antes nós temos que interagir com as pessoas, de modo a perceber a (s) sua (s) problemática (s), no durante vamos comunicar os problemas de uma comunidade ou das pessoas às entidades, e por fim o depois iremos pôr em prática o que foi dito num encontro comunitário, de maneira a resolver os problemas, em parte temos que procurar parcerias para continuar a trabalhar a problemática com as pessoas, tendo em vista então uma solução. Mas não nos podemos esquecer, e de acordo com o que o professor Joca referiu nós trabalhamos com as pessoas, mas para tal temos que ganhar confiança dessa própria comunidade, para podermos ajudar. Achei sem dúvida alguma esta aula muito interessante, assim como o que foi abordado relativamente a um encontro comunitário, aguardo as próximas aulas, espero que sejam também interessantes” (Vanessa Martins)


“Em relação à minha reflexão da aula, devo realçar que foi das aulas mais produtivas que já alguma vez tive. Aprendi que devemos mostrar às pessoas que estamos sempre ao lado delas e não à frente. Devemos trabalhar com elas e nunca para elas. É importante criar um espaço de confiança com as pessoas e para isso é necessário que não os preocupemos apenas com aquilo que transmitimos, mas também com aquilo que os outros pensam de nós. Assim, é muito importante para um educador social saber estar e saber comportar-se da maneira mais correcta em cada local que se encontra. Também aprendi que ser verdadeiro, não é dizer tudo o que pensamos, mas sim saber omitir algumas situações na hora certa. Por fim, resta-me acrescentar que um educador social tem de ser autêntico. Temos de mostrar aos outros as nossas fraquezas porque só podemos ajudar verdadeiramente os outros se nos conhecermos e nos respeitarmos” (Susana Ribeiro)

“Eu gostei muito desta aula, achei - a muito interessante, por ter-se tratado de uma aula mais prática. Não fazia ideia em que consistia um encontro comunitário e através desta aula consegui já ter uma ideia do que se tratava. Achei muito importante as formadoras terem explicado no que consistia um encontro comunitário e depois terem proposto o exercício prático, pois fez com que as ideias tornassem mais claras e termos uma noção mais real do que se trata”.(Tatiana Alexandra Jesus Benjamim)

“A última aula foi bastante importante e gratificante, sem dúvida aprendi, isto porque após a parte teórica pusemos tudo em pratica, logo é muito mais fácil, porque desta forma conseguimos perceber se houve alguma falha na aprendizagem. E penso que de forma geral todos nós percebemos a mensagem do Encontro comunitário que nos foi transmitida”. (Sophie Agostinho)

“ Um educador tem de ser uma pessoa autêntica”, professor Joaquim, esta afirmação é na minha opinião a base do educador, uma vez que este trabalha com as pessoas e não para as pessoas. Nesta aula podemos aperceber-nos bem, visto que os encontros comunitários tem um antes, onde nós educadores vamos interagir com uma comunidade e chegar /entender a(s) sua(s) problemática(s), o durante onde iremos comunicar com comunidade os seus problemas às entidades, e o depois onde iremos atenuar/resolver os problemas e procurar parcerias para continuar a trabalhar a problemática com as pessoas. Para as comunidades temos de ser autênticos uma vez que nós nos temos de inserir nela, ganhar a confiança dela e talvez sermos considerados membros dela própria para a podermos ajudar. Um encontro comunitário é um instrumento fundamental para conseguirmos realizar algo muito importante para uma comunidade, mesmo que não seja para nós pois o importante é alcançarmos a meta visto que as pessoas acreditarão em nós!” (Ana Raquel Martins)

“Reflectindo sobre a segunda aula, onde nos foi explicado o conceito de encontro comunitário, as dúvidas que inicialmente tinha sobre o enquadramento do projecto foram esclarecidas, ou seja, nesta segunda secção fiquei com uma ideia mais clara acerca do projecto. Na minha opinião, achei extremamente importante a parte prática da aula (onde nós colocamos em prática o que nos foi ensinado), pois ficamos com uma ideia exacta do que é um encontro comunitário, como também as etapas que teremos que passar para o realizar. (Sara SimSim)

“Agradeço esta aula pois foi muito produtiva, onde compreendi melhor a matéria e foi uma aula mais prática” (Carla Borralho)

“Reflectindo sobre a aula, onde se abordou tudo o que mencionei anteriormente, achei o tema bastante interessante e com certeza bastante útil para o nosso futuro. Como uma última anotação, o que mais gostei foi a parte mais prática da aula, onde se realizou um “jogo” que me ajudou a entender melhor o que é um encontro comunitário e também fez-nos pensar como seria organizar um encontro comunitário” (Sara Matos)

“Pessoalmente penso que de toda a sessão esta parte foi a mais importante, uma vez que, tivemos a oportunidade de pôr em prática a teoria e elaborar o nosso próprio Projecto, e embora ao principio o meu grupo tenha sentido algumas dificuldades, foi algo que conseguiu ultrapassar, uma vez que, segundo as formadoras o nosso Projecto foi o que mais se aproximava de um real. E para mim isso foi algo extremamente gratificante! (Rute Ricardo)

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