2008-03-28

E.A. II - Normas de organização do T.G.

1. Tema: O tema será escolhido pelos alunos de acordo com um dos pontos do Programa.
2. Apresentação do texto:
2.1. Formatação: As margens devem ter as seguintes dimensões: superior e inferior 2,5 cm; esquerda 2,5 cm; direita 2,5 cm. O texto será escrito a Times New Roman tamanho 12 com espaçamento duplo. A utilização de cabeçalhos é opcional. Os títulos de nível 1 deverão vir em Maiúsculas Pequenas, negrito, centrado; títulos de nível 2 a negrito alinhados à esquerda e títulos de nível 3 em itálico alinhados à esquerda. O tamanho da letra mantém-se para todos os títulos.
2.2. Dimensão do trabalho: não poderá ultrapassar as 25 páginas incluindo a lista final de referências (mas excluindo os anexos).
2.3. Os diferentes capítulos do trabalho deverão ser separados por uma folha em branco onde será escrito o título respectivo.
2.4. As tabelas e gráficos obrigam à inclusão de um título e de um texto explicativo. Tabelas e gráficos que não sejam essenciais para a compreensão do texto poderão ser remetidos para os anexos.
2.5. Na capa do trabalho deverão constar os seguintes elementos: Universidade do Algarve, Escola Superior de Educação; nome do curso e disciplina; título do trabalho; nome dos autores do trabalho; local, mês e ano da conclusão do trabalho.
3. Estruturação do Trabalho
Recomenda-se a seguinte estrutura base (não corresponde a “capítulos”):
1. Índice Geral
2. Índice de tabelas ou quadros
3. Índice de gráficos
4. Introdução
5. Fundamentação Teórica
6. Metodologia
7. Análise de Dados
8. Considerações finais
9. Referências Bibliográficas
10. Anexos

Na introdução os estudantes poderão falar acerca dos motivos que levaram à investigação do seu tema, bem como acerca da importância que o tema possui no contexto actual. Em particular deverão indicar quais as perguntas que gostariam de ver respondidas com o estudo. A introdução funciona ainda como uma breve panorâmica do trabalho, sintetizando-se as diversas partes do mesmo, para que seja possível perceber a unidade lógica do texto
Na fundamentação teórica pretende-se apresentar as teorias e conceitos fundamentais que enquadram o estudo.
Na metodologia é fundamental que os estudantes fundamentem porque razão escolheram um determinado desenho de investigação, uma determinada população, um método ou técnicas de recolha de informação, etc. É fundamental que sejam explicitados os procedimentos concretos que foram realizados durante o trabalho de campo e ao longo do processo – caso contrário a metodologia torna-se apenas num trabalho teórico e não é visível a apropriação que as pessoas fizeram a partir das ferramentas e instrumentos metodológicos disponíveis.
No seguimento lógico das partes anteriores, durante a análise dos dados tornam-se visíveis as interpretações realizadas a partir da informação recolhida. Estes resultados devem ser descritos, narrados, etc., da forma mais clara possível.
As considerações finais implicam realçar as análises mais importantes do trabalho. Também é importante reflectir sobre as limitações ou os constrangimentos apresentados pelo processo investigativo e em que medida isso afectou os resultados obtidos.
Nos anexos deverão constar documentos ou informações que se considerem pertinentes, exemplares de instrumentos utilizados (por exemplo, questionários aplicados), transcrições de entrevistas, etc.

4. Citações ao longo do texto
4.1. Quando se refere a ideia de um autor pelas nossas próprias palavras, basta colocar o apelido do autor e a data, sem indicação do número da página, conforme os seguintes exemplos:

Segundo Freire (1987), dar voz a quem não a tem é uma tarefa de importância crucial.
De facto, dar voz a quem não a tem é uma tarefa de importância crucial (Freire, 1987).

4.2. Se no mesmo parágrafo aparece duas vezes o mesmo autor, na segunda referência não é necessário apresentar o ano da publicação, desde que a publicação não possa ser confundida com outras:

Num estudo recente sobre os tempos de reacção, Walker (2000) descreveu de forma completa este método…. Walker descobriu ainda que

4.3. Quando um mesmo trabalho tem dois autores, os dois devem aparecer no texto. Se os nomes dos autores fazem parte do texto deve utilizar-se entre eles a palavra “e”… se não fizer parte do texto, utilizar entre os seus nomes &. Seguem-se os dois exemplos:

tal como Nightlinger e Littlewood (1993) mostraram.
e desta forma há uma inter-acção constante entre o processo de obtenção de dados e a sua análise (Miles & Huberman, 1998).

4.4. Quando um trabalho tem três, quatro, ou cinco autores, deve-se citar todos da primeira vez que aparece no texto; em citações subsequentes inclui-se apenas o apelido do primeiro autor seguido por et al. (sem ser em itálico e com um ponto a seguir ao “al”). Exemplos:

Wasserstein, Zapulla, Rosen, Gerstman, e Rock (1994) descobriram que [primeira vez que aparece no texto]
Wasserstein et al. (1994) são da opinião que embora o efeito passe [subsequentemente]

4.5. Quando o trabalho tem seis ou mais autores, citar apenas o apelido do primeiro autor seguido de et al.
4.6. Grupos como Autores: os nomes de grupos como autores (corporações, associações, agências governamentais, grupos de estudo) aparecem geralmente por extenso todas as vezes que são citados. Por outro lado, alguns aparecem por extenso a primeira vez que são referidos e são abreviados subsequentemente. A APA recomenda que para decidir qual das formas usamos, pensemos na forma mais fácil para que o leitor possa localizar a publicação na lista final de referências. Por exemplo:

Na Lista de Referências: Instituto Nacional de Saúde Mental (1999).
Primeira citação no Texto: (Instituto Nacional de Saúde Mental [INSM], 1999)
Citações subsequentes no Texto: (INSM, 1999)

4.7. Autores com o mesmo Apelido: deve-se incluir as iniciais dos primeiros nomes dos autores em todas as citações no texto, mesmo quando os anos das publicações diferem. Exs:

R. D. Luce (1959) bem como P. A. Luce (1986) eram da opinião que

4.8. Dois ou mais trabalhos no mesmo parêntesis: a ordem das citações de dois ou mais trabalhos aparece na mesma ordem em que aparece na lista final de referências. Se são do mesmo autor, a ordem vem de acordo com o ano da publicação. Por outro lado, se acaso há publicações do mesmo autor com o mesmo ano, o ano vem repetido mas com o sufixo “a”, “b”, “c”, etc. Finalmente, dois ou mais trabalhos de diferentes autores no mesmo parêntesis vêm de acordo com a ordem alfabética, separando-se as citações por ponto e vírgula. Seguem-se três exemplos das três situações acima descritas:

Investigações recentes (Edeline & Weinberger, 2001, 2003) mostram que
Diversos estudos (Johnson, 1991a, 1991b, 1991c; Singh, 1983) mostram que
Diversos estudos (Balda, 1998; Kamil, 1980; Pepperberg & Funk, 1990) mostram que

4.9. Transcrições textuais: de acordo com o número de palavras. Citações textuais curtas, de menos de 40 palavras, são incorporadas no texto entre aspas, com a indicação do número de página. Citações textuais com mais de 40 palavras são separadas do texto e aparecem sem aspas. Este bloco citado começa portanto numa nova linha, começando na margem esquerda (apenas na esquerda!) com mais uns adicionais 1,3 cm (o mesmo que se dá a um parágrafo) e mantendo o espaçamento (duplo) e com o ponto final antes do parêntesis da numeração da página:

Seguindo esta mesma linha de um raciocínio paradigmático inclusivo, outro autor afirma que, “O efeito de placebo parecia determinante na escolha dos comportamentos exibidos desta forma, ou para além dela em certas condições” (Miele, 1993, p. 276), mas sem clarificar, afinal, quais os comportamentos estudados.

Seguindo esta mesma linha de um raciocínio paradigmático inclusivo, ou talvez em direcção a um dogmatismo feroz sem sentido, Miele (1993) descobriu que

O efeito de placebo, que de alguma forma tanto havíamos procurado sem parar, desaparecia completamente quando o comportamento era estudado desta forma. Mais, os comportamentos não eram exibidos nunca mais, numa manifestação clara de que as nossas hipóteses iniciais, durante tantos anos relativamente erráticas, pareciam agora encontrar um caminho seguro e pontos concretos aos quais se ancorar definitivamente. (p. 276)

4.10. Material omitido: A APA recomenda o uso de três pontos espaçados dentro de uma frase para indicar que se omitiu material de uma fonte citada. Se se omitir material entre duas frases usa-se quatro pontos. Recuperando o exemplo anterior:

Seguindo esta mesma linha de um raciocínio paradigmático inclusivo, ou talvez em direcção a um dogmatismo feroz sem sentido, Miele (1993) descobriu que

O efeito de placebo . . . desaparecia completamente quando o comportamento era estudado desta forma. Mais, os comportamentos não eram exibidos nunca mais, numa manifestação clara de que as nossas hipóteses iniciais, durante tantos anos relativamente erráticas, pareciam agora encontrar um caminho seguro e pontos concretos aos quais se ancorar definitivamente. (p. 276)

4.11. Fontes electrónicas: para as fontes electrónicas que não indicam números de página, a APA recomenda que se use o número do parágrafo, precedido do símbolo ¶ ou da abreviatura “para”. Se nem o número de página nem o parágrafo são visíveis, deve-se citar o título e o número do parágrafo que se segue ao mesmo título:

(Myers, 2000, ¶ 5)
(Beutler, 2000, Conclusion section, para. 1)
4.12. Trabalhos sem autor ou anónimo: quando um trabalho não tem autor, pode usar-se entre aspas o título de um artigo ou de um capítulo; e em itálico o título de um jornal, livro, brochura ou relatório. Quando o trabalho é designado como “Anónimo”, citar com essa palavra seguida da data. Seguem-se os 3 exemplos:

nos cuidados intensivos (“Study Finds”, 1982)
o livro College Bound Seniors (1979)
(Anónimo, 1998)

4.13. Comunicações Pessoais: as comunicações pessoais podem ser cartas, memorandos, entrevistas, conversas telefónicas, comunicação numa aula, etc. Porque este material não pode ser consultado posteriormente, as comunicações pessoais não se incluem na lista final de referências; devem citar-se apenas no texto da seguinte forma:

T. K. Lutes (comunicação pessoal, Abril 18, 2001)
(J. Arco, comunicação pessoal, Janeiro 12, 2005)

4.14. Citações de fontes secundárias (em «segunda mão»): quando utilizamos uma citação que não lemos directamente, mas que está incluída numa outra obra (essa sim, lemos). Ex:

No Texto: o estudo de Seidenberg e McCleland (citado em Coltheart, Curtis, Atkins, & Haller, 1993) mostrava claramente essa questão.
Na lista final de referências:
Coltheart, M., Curtis, B., Atkins, P., & Haller, M. (1993). Models of reading aloud: Dual-route and parallel-distributed-processing approaches. Psychological Review, 100, 589-608.
4.15- Citação de referências obtidas na internet
1- Anúncio público: nome da organização. Data. Nome da página. Lugar. Obtido na Rede. Dia. Endereço (ex: casa da Cultura da Juventude de Faro. 2000-05.Actividades 4 a 25 de Maio – Maio Jovem. Faro. Obtido na Internet no dia 2000-05-15.
http://www.ccjfaro.org/actividades.html.)

2- Um artigo jornalístico: Autor. Data. Título do artigo. Nome do Jornal, pág. Obtido na Rede. Data. Endereço. (ex: Marques, L. (1999). Longevidade e Modernidade. Jornal Notícias,22. Obtido na Rede Internet no dia 17 de maio de 2000.
http://www.jn.pt/textos/out2092.htm

3- Artigo de Revista: Autor. Data. Título. Revista, Volume, pág. Obtido na Rede. Data. Endereço. (ex: Rizzini, I (2001). Educação para a cidadania. Mundo Social,31. Obtido na Rede Internet no dia 15 de Julho de 2002.
http://www.terrqvista.pt/Baia Gatas/2932/Edu%20/Cidad20%.Trab.htm

4- Um documento de um Congresso Científico: Autor. Data. Título. Congresso. Obtido na Rede. Data. Endereço. (ex: Dias, I. (1998). Exclusão Social e Violência Doméstica: que Relação?. Obtido na Rede Internet no dia 20 de Janeiro de 2000.
http://www.iseg.utl.pt/sociius/2/ds/dsis 2.htm



5- Lista Final de Referências:
O título desta secção deve ser “ Referências”. Os trabalhos são ordenados por ordem alfabética em relação ao apelido do autor e em parágrafo invertido; os títulos vêm em itálico e a dois espaços, tal como o restante texto. Seguem-se alguns exemplos:
5.1. Livro de um autor:
Arocena, J. (1986). Le Développement par l’initiative local – Le cas Français. Paris: L’Harmattan.
5.2. Livro de dois a cinco autores:
Bogdan, R., & Biklen, S. (1991). Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.
5.3. Livro de autoria de um grupo:
American Psychological Association. (1972). Ethical standards of psychologists. Washington, DC: American Psychological Association.

5.4. Artigo num livro de referência ou numa enciclopédia:
Guinon, C. B. (1998). Existentialism. In E. Craig (Ed.), Routledge encyclopedia of philosophy (Vol. 3, pp. 493-502). London: Routledge.
5.5. Artigo de revista científica:
Bornschier, V., & Trezzini, B. (1997). Social stratification and mobility in the World System. Different approaches and recent research. International Sociology, 12(4), 429-455.
5.6. Artigo de jornal ou revista de divulgação:
Silva, A. (2005, Fevereiro, 21). O rescaldo das eleições: novo governo começa já a sofrer contestação. O Expresso, p. 34-R.
5.7. Capítulo de livro colectivo:
Atkinson, P., & Hammersley, M. (1998). Ethnography and Participant Observation. In Norman K. Denzin & Yvonna Lincoln (Eds.), Strategies of Qualitative Inquiry (pp. 110-136). Thousand Oaks: Sage Publications.
5.8. Documento Não Periódico na Internet[1]:
Library and Archives Canada. (2002). Celebrating Women’s Achievments: Womens Artists in Canada. Acedido a Dezembro 16, 2004, in http://www.collectionscanada.ca/women/h12-500-e.html
[1] Há uma enorme multiplicidade de tipos diferentes de documentos que podem ser acedidos através da Internet. O Manual da APA discrimina todos esses tipos. Consultar pp. 268-281.

1 comentário:

Anónimo disse...

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