2010-03-22

A propósito do colóquio sobre ...ALFABETIZAÇÃO E APRENDIZAGEM DE PESSOAS ADULTAS (PÁTIO DAS LETRAS-FARO)

Apresento aqui algumas das ideias referidas no colóquio…
Falar de Alfabetização obriga, efectivamente, a falar de Paulo Freire esse inesquecível educador que muito se evidenciou nesta área. A sua obra literária, o seu nome, o seu pensamento é estudado, analisado e discutido no mundo inteiro (…).
Paulo Freire propôs uma nova concepção da relação pedagógica (…) foi considerado o Pedagogo do Século. Para Paulo Freire o sentido da alfabetização era fazer com que as pessoas construíssem conhecimentos, novas formas de perceber, ser, pensar e agir, que as ajudasse na resolução de problemas, na construção de novos significados e pensamentos (…).
No Brasil e em vários países do mundo há um Instituto Paulo Freire, desenvolvendo acções educativas inspiradas na sua atitude político-pedagógica.
Depois desta referência a Paulo Freire vou falar um pouco da minha experiência no campo da alfabetização. Como professor primário tive duas experiências que me marcaram como alfabetizador (…) a escola é o espaço privilegiado para a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura e da escrita, já que é nela que se dá o encontro decisivo da criança com o ler e o escrever (…) É na escola que se pode promover, por meio da leitura, as diferentes aprendizagens de cada área de conhecimento e do mundo.
No trabalho com pessoas adultas tive um outro nível de experiência quer como monitor de alfabetização numa fábrica de rolhas de cortiça quer como coordenador de um projecto de educação de adultos na serra algarvia (…).
Estamos a falar de analfabetismo na perspectiva tradicional, analfabetismo absoluto em que as pessoas não sabiam ler nem escrever(…) uma das heranças mais perversas da nossa História recente, estou a referir-me ao regime ditatorial, anterior ao 25 de Abril, em que o sistema educativo era fundado no princípio de que a Educação Escolar não era para todos (...).
Daí as elevadas taxas de analfabetismo, sobretudo, entre a população mais idosa (…) que serão, porventura, consequência dessa ineficiência do sistema educativo mas também dos graves desequilíbrios sócio-económicos e culturais que caracterizaram a nossa sociedade(…).
Para quem já trabalhou com pessoas analfabetas, sobretudo, se são pessoas mais idosas, sem dúvida que, quanto mais as conhecemos, maior é o respeito que temos por essas pessoas, afáveis, simpáticas, poetas, filósofos, gente simples e hospitaleira que, muitas vezes, nos conta a sua história vida, que contam estórias que fazem parte do nosso património, da nossa memória colectiva (…)
Bem!!! Estamos a falar de ANALFABETISMO. Mas do ponto de vista semântico qual o sentido do termo analfabetismo? (...) Estivemos a falar de um conceito absoluto de analfabetismo que atrás referi como conceito tradicional (pessoa incapaz de ler e escrever, que não domina o alfabeto) mas devemos falar também do analfabetismo enquanto conceito funcional, ou seja, a incapacidade para dominar as competências e os meios necessários para a inserção profissional, para vida social e familiar e o exercício activo da cidadania. Atente-se que São analfabetas funcionais as pessoas com dificuldades no entendimento dos saberes de base, que não tem acesso aos meios modernos de comunicação, que não tem acesso a níveis escolares superiores, enfim que não participa na vida social e política da comunidade onde está inserida (…). O Analfabetismo Funcional constitui um problema silencioso e perverso. Não se trata de pessoas que nunca foram à escola, trata-se de pessoas que não conseguem compreender a palavra escrita (…) .
A importância de saber escrever e ler é cada vez maior numa sociedade competitiva. Ler é preciso… Livros…. Livro é educação, é cultura, é futuro (…).
Somos o que lemos. Quem lê, vê mais, decide melhor, escreve melhor. Recomendar a leitura de livros é tão inútil como recomendar que se beba muita água (…) Ler é preciso (…) Livro é educação, é cultura, é futuro. Os hábitos de leitura dependem de um conjunto de factores (…).
O educador social deve dar o seu contributo participando, organizando, colaborando em iniciativas que estimulem o encontro entre livros e leitores (…).
Ou será que o livro está sujeito à extinção como o barco à vela ou o candeeiro a petróleo? O livro essa belíssima invenção da autoria de Gutenberg, há mais de 500 com aquele formato a que nos habituámos, do desfolhar da página por página. Ou será que a questão deverá ser colocada ao contrário, Qual o livro do futuro? As novas tecnologias estão aí em força (…). Agora já temos o livro electrónico, o E-book (...).
Se numa sociedade em que há analfabetismo funcional, qual o futuro do livro electrónico? (…).
Ou será que a questão principal reside no futuro da leitura e não do livro?

2010-03-08

Texto para discussão na aula de E.A.II

A propósito do dia 8 de Março Dia Internacional da Mulher

Hoje é… dia 8 de Março, data instituída pela ONU, em 1977, para comemorar o Dia Internacional da Mulher em memória de uma greve levada a efeito, em1857, por operárias de uma fábrica de tecidos, em Nova Iorque. Esse grupo de mulheres ocupou a fábrica e reivindicou melhores condições de trabalho, redução na carga diária de trabalho para dez horas, quando trabalhavam 16 horas por dia e equiparação de salários com os homens, já que recebiam cerca de um terço do salário dos homens.
O Dia da Mulher parece servir não só para comemorar, um dia no ano, esse acontecimento, como servir de pretexto para que os media falem da data e os políticos discursem sobre a coisa.
Eu, não sou apologista deste tipo de comemorações, a exemplo do dia dos namorados, dia do pai, dia da mãe…sobretudo, por estes dias se tornarem mais um pretexto para que os namorados, os maridos, os homens se entreguem a uma corrida desenfreada ao consumo. São os presentes, os ramos de flor, os bombons, a marcação do jantar no restaurante mais “in”, ou então, são as discotecas com os ladie`s night, ou as sessões de striptease masculino, em que, algumas mulheres, uma vez no ano, acabam por imitar os homens. E não gosto deste tipo de comemorações, que me irritam profundamente, porque qualquer dia, qualquer fim de semana, é uma boa data para oferecer flores, para comer bombons, para ir a um restaurante, para ir à discoteca e porque não assistir a uma sessão de striptease, se isso lhe(s) dá prazer. Qualquer dia, qualquer data do ano, será uma excelente oportunidade de fazer alguma coisa diferente, de haver uma atenção especial, um carinho, o que quer que seja…não é preciso esperar pelo 8 de Março.
Estas são as razões porque não gosto muito deste tipo de comemorações, mas acho que o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, como efeméride, será uma data de homenagem às 130 mulheres que, em 1857, terão morrido carbonizadas em defesa dos seus direitos de operárias fabris. Todos os dias deverão ser importantes para que tenhamos presente que há mulheres que continuam a sofrer mais que os homens com o desemprego, com o trabalho precário, que há mulheres que continuam a ser vítimas de violência doméstica, há mulheres que são vítimas de discriminação nos seus empregos, há mulheres vítimas da guerra, há mulheres que continuam a não ter acesso à educação e à cultura. Todos os dias serão importantes para relembrar que Todos e Todas temos o dever de denunciar todas as situações de injustiça, de Todos e Todas devemos dar o nosso contributo para erradicar, de uma sociedade que se pretende democrática, todas as formas de exclusão, seja sexismo, racismo, xenofobia. Todos os dias serão importantes para que possamos reflectir sobre a forma como a esmagadora maioria de nós fomos educados, quer na escola, família, comunicação social, que são responsáveis pela clara definição dos papéis desiguais da mulher e do homem, com consequências dramáticas na sociedade. Bastam somente alguns dados para essa comprovação: alto índice de violência doméstica sofrida pela mulher (com um número assustador de mortes), independente de raça, cor, etnia, classe social ou escolaridade; a média salarial baixa, mesmo com maior formação; fraca percentagem de mulheres que ocupam cargos de liderança, etc…Por outro lado, a discriminação da mulher também tem estado associada à tirania das palavras. A linguagem enquanto discurso não constitui um universo de signos que serve apenas como instrumento de comunicação ou suporte de pensamento. É interacção e um modo de produção social. Não é neutra, nem inocente, na medida em que tem uma determinada intencionalidade. Talvez que, acabar com a linguagem sexista, seja uma boa forma de acabar com certos padrões comportamentais.
O próprio Paulo Freire reconheceu a sua linguagem machista. Ao publicar, em 1992, A Pedagogia da Esperança - um reencontro com a Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire fez, com muita humildade, uma análise do volume imenso de cartas que recebeu, em Genebra, com críticas de mulheres norte-americanas, depois do lançamento do livro, na sua primeira edição, no início de 1971. Dizia Paulo Freire que ao referir a opressão e a libertação, criticava com indignação, as estruturas opressoras, utilizando uma linguagem machista, portanto discriminatória, em que não havia lugar para as mulheres. Paulo Freire referia que ao procurar justificar-se sobre o tipo de linguagem machista que usava, percebia a mentira ou a ocultação da verdade que havia na afirmação: “Quando falo homem, a mulher está incluída”. E porque é que os homens não se acham incluídos quando se diz: “As mulheres estão decididas a mudar o mundo?” Paulo Freire entendia que a discriminação da mulher, produzida através de um discurso machista é uma forma colonial de tratá-la, incompatível, portanto, com qualquer posição progressista. Para Freire combater a ideologia machista, recriando a linguagem, faz parte do sonho possível em favor da mudança do mundo.

2010-03-05

Texto para reflexão na aula

Num relato autobiográfico a pessoa tem de ser capaz de falar de si. Ser capaz de falar de si também dependerá da auto-estima, da confiança, do modo de pensar e falar sobre a sua experiência de vida. A experiência de falar de si, é indissociável dos processos de comunicação consigo próprio, com os outros e com o universo simbólico de um determinado contexto social e cultural. Como explicar uma determinada ruptura biográfica? Como explicar uma determinada mudança no curso da vida? Será obra do acaso ou será a própria pessoa que determina face à influência do contexto onde interage? Ou será efeito da denominada “dupla hélice” (Kaufmann, 2005), porque a estruturação da existência não tem nada de estático ou linear, pelo contrário, forma-se num movimento giratório, no cruzamento de acontecimentos, situações, ideias. Dupla hélice porque, segundo Kaufmann, este movimento giratório se desenrola segundo duas modalidades muito diversas, uma que se denomina de socialização pura sem intervenção do pensamento reflexivo, em que o destino social confere sentido à vida, é a “lógica das coisas”, e uma segunda modalidade que diz respeito à subjectividade, à representação das coisas e às decisões adoptadas.
A pessoa ao tentar responder à questão “Quem sou eu?”, interroga-se quanto à sua identidade. A questão da identidade deve, então, ser pensada enquanto processo permanente de criação e recriação de si, na relação que a pessoa estabelece com os outros. Assim, a questão da identidade não será «quem sou eu?» mas «quem sou eu em relação aos outros, o que são os outros em relação a mim?». Este processo de construção da identidade individual obrigará a um exercício permanente de auto-questionamento, à procura de sentido para as coisas e para si próprio, a partir da auto-reflexão e da comunicação.

2010-03-02

Educação de Adultos II - Programa

CURSO DE EDUCAÇÃO SOCIAL - 1.º CICLO

PROGRAMA
Unidade Curricular: Educação de Adultos II
Área Científica: Intervenção Comunitária
Ano: 2º; Semestre: 2º; Créditos ECTS: 5; Tempo Trabalho Total (horas):168 h
Professor responsável: Joaquim Matias Pastagal do Arco

1-Introdução
A disciplina de Educação de Adultos II é uma disciplina semestral, de carácter teórico e teórico-prático que implica a realização de um conjunto de actividades que visem a aquisição de conhecimentos e competências fundamentalmente técnicas e críticas que lhes permita Observar, Analisar e Reflectir sobre este campo do Social. a disciplina de Educação de Adultos tem como principal finalidade propor aos alunos do 2º ano do Curso de Educação Social um itinerário de formação que os conduza a uma incursão por diferentes domínios relativos à educação recorrente e extra-escolar, educação formal, educação não formal e informal, no sentido de construírem um entendimento aprofundado sobre Educação de Adultos.

2-Competências a desenvolver

Instrumentais
- Consolidar conhecimentos na área da educação de adultos;
- Utilizar metodologias adequadas à área da educação de adultos
- Caracterizar instituições/projectos de educação não formal e/ou informal;
- Articular saberes de diferentes áreas disciplinares para realizar um estudo na área da educação de adultos;

Interpessoais
- Desenvolver o sentido crítico e reflexivo;
- Desenvolver capacidades comunicativas;
- Ser capaz de trabalhar em grupo
- Ser autónomo
- Ser criativo/a
- Valorizar a diversidade cultural

Sistémicas
- Aprender a aprender
-Utilizar procedimentos de pesquisa
- Trabalhar de forma articulada com os colegas de grupo
- Ser capaz de estruturar um trabalho na área de educação de adultos;
- Observar comportamentos eticamente correctos no trabalho em educação de adultos

3-Conteúdos Programáticos
1-As abordagens (auto)biográficas no campo da Educação de Adultos
2-Formas e Métodos de Educação de Adultos
3- Cursos de Educação Básica de Adultos
3.1. Alfabetização
3.1.1. Método de Paulo Freire
3.1.2. Como jogar com a linguagem num Curso de Alfabetização
3.1.3. A aprendizagem da Matemática num C.E.B.A.
3.2. Ensino Recorrente
3.3. Supervisão em Educação de Adultos
4. Educação Permanente e Animação Sócio-Cultural.
5- Decálogo do Educador de Adultos

4-Estratégias / Métodos de Ensino
-Exposição oral
-Trabalho individual
-Análise e discussão de textos e videogramas
-Trabalho de grupo
-Comunicações
-Debates

5- Tempo de Trabalho (horas):
Tempo de horas de Contacto
(T) (TP) (PL) (TC) (S) (E) (OT) (O)
16 20 6 6
Tempo de Trabalho Total do Estudante: 168

6- Avaliação
a)Participação e desempenho nas actividades realizadas no âmbito da disciplina. (Peso 1,5).
b)Trabalho de grupo. (Peso 4). Os alunos realizarão um trabalho no âmbito das abordagens (auto) biográficas no contexto da educação de adultos. O trabalho não deverá exceder as 15000 palavras.
c)Apresentação e discussão do trabalho. (Peso 1,5).
d) Frequência (Peso 3)


1.Bibliografia
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