2010-01-29

Uma história... de vida

Este relato escrito foi produzido por uma ex- aluna do curso de educação e intervenção comunitária, Natércia Afonso, no âmbito da disciplina de educação de adultos.
Já tinha publicado esta comunicação...volto a fazê-lo para permitir que os actuais alunos da uc de E.A. se inspirem para contar as suas "estórias"

A Maria aprendeu a ler

Era uma vez um a menina, chamada Maria, que nasceu e cresceu no campo, no interior da serra algarvia. Maria era a filha mais nova de uma família humilde, cujo sustento provinha de um pequeno rebanho de ovelhas e cabras. Os seus pais vendiam o leite, a carne e a lã dos animais para poder comprar os bens essenciais que não podiam produzir, como por exemplo tecidos para fazer as roupas para os seus filhos. Os pais de Maria tinham uma pequena horta, no fundo do quintal da pequena casa onde viviam, onde cultivavam quase todos os alimentos que consumiam. Consoante a altura do ano, colhiam batatas, alhos, cebolas, couves, laranjas, maçãs, pêssegos, favas, feijão, etc., com os quais alimentavam os seus filhos. Criavam também porcos, galinhas e coelhos, cuja carne e ovos consumiam durante o ano inteiro. A família de Maria, apesar de pobre, era muito unida e todos se sentiam muito felizes. Para poder ajudar a família, Maria começou a guardar o rebanho que lhes pertencia, tinha apenas cinco anos. As suas brincadeiras de infância consistiam em correr nos campos, nadar nas ribeiras, brincar com os animais e com as outras crianças da sua aldeia. A melhor amiga de Maria, Helena era a filha única da família mais abastada da pequena aldeia onde viviam. De manhã bem cedo, Maria ia levar leite fresquinho à casa de Helena, e durante algum tempo, ficava a brincar com Helena, conversando muitas vezes, sobre o que queriam se quando crescessem. Helena queria ser professora, porque gostava muito de livros, e sempre que podia, esgueirava-se para a biblioteca do pai, passando tardes a ver as lindas paisagens de países que nunca conhecera, ilustradas nos seus livros favoritos. Não sabia o que diziam aquelas letras, mas sonhava com o dia em que iria compreende-las todas. Por outro lado, Maria queria ter o seu próprio rebanho de ovelhas quando crescesse e ser tão feliz como era a sua família. Guardando o seu próprio rebanho, poderia sentir-se livre, ao correr pelos campos enquanto pastoreava os animais. Era pastora que Maria queria ser quando fosse grande.O tempo passou, e Helena foi estudar para Faro, que era a cidade mais perto da sua aldeia, onde poderia estudar. Um dia, ao entregar o leite na casa dos pais de Helena, Maria tinha uma agradável surpresa à sua espera... uma cartinha da sua amiga. Maria ficou tão feliz, que apertou a carta contra o seu pequeno coração e correu, correu, pelos montes, até cair de tão cansada. Nessa altura, olhou para a carta da amiga, contemplou os campos, e só depois se sentiu preparada para matar saudades da sua amiga. Foi nesse preciso momento, que Maria se apercebeu de importante detalhe... não sabia ler. Como poderia ler a carta da sua amiga, se não entendia o que queriam dizer aqueles desenhos todos, que sabia que eram letras? Foi nesse momento que Maria decidiu, que queria aprender a ler e a escrever, para poder ler as cartas da sua amiga, e para ela própria, poder também escrever cartas a Helena. Quando regressou a casa para almoçar, Maria pediu logo à mãe, para a mandar estudar, porque tinha decidido aprender a ler e a escrever. Disse-lhe que queira saber ler as cartas de Helena, e também ela poder escrever as suas próprias cartas à amiga. Podia também, ler as cartas que o irmão da sua mãe escrevia à família, nos aniversários, e nas alturas festivas, sem terem que recorrer aos pais de Helena. Mas a sua mãe, rapidamente lhe explicou que a sua família não tinha posses para a mandar estudar para a cidade, e que precisavam dela nos campos, a guardar o rebanho. Maria ficou muito triste, mas compreendeu a sua mãe. Sabia que a sua família tinha poucos recursos, e que a sua ajuda era muito importante para o sustento da família. No entanto, Maria ficou com o desejo secreto, de um dia aprender a ler e a escrever, assim como ter o seu próprio rebanho. Mas o tempo passou, e nunca surgiu uma oportunidade para que Maria aprendesse a ler e escrever. Os anos foram passando e cada vez mais, Maria tinha uma grande tristeza por não ter tido oportunidade de ir à escola.Maria cresceu, casou, teve quatro filhas, e nunca chegou a ter o seu próprio rebanho, assim como nunca chegou a aprender a ler e a escrever. Quando casou, foi a sua impressão digital, que substituiu a sua assinatura na certidão do casamento, assim como já tinha sido a sua impressão digital que figurava no seu documento de identificação. Muitos anos depois, quando as suas filhas cresceram, Maria fez questão que todas fossem à escola, para não terem o mesmo desgosto que ela própria carregava, por não ser alfabetizada. O tempo foi passando, e Maria nunca conseguiu aprender a ler e escrever. Conhecia bem os campos, a vida, as pessoas, a sua terra, já tinha visitado a cidade várias vezes, mas nunca aprendeu a ler e a escrever.Muitos anos mais tarde, Maria já era velhinha, quando foi iniciado um processo de alfabetização de adultos na sua aldeia. Ora aí estava finalmente a sua oportunidade para aprender a ler e a escrever. Iria finalmente poder assinar o seu bilhete de identidade, substituir a impressão digital que figurava na sua ficha no banco pela sua assinatura, ler as cartas de Mariana ( a sua filha que vivia na Suíça), escrever-lhe, escrever o nome dos netos, ler as facturas da electricidade... tanta coisa, tanta coisa que poderia fazer, agora que iria aprender a ler e a escrever!A história que vos conto, que poderia ser de uma menina qualquer, é-me no entanto, uma história muito familiar, uma vez que a Maria desta história foi a minha avó materna. A minha avó, aprendeu a ler e a escrever quando tinha 64 anos, e fez questão de substituir a sua impressão digital que figurava no seu bilhete de identidade e na ficha bancária, fez questão de passar a assinar o cheque da sua reforma com letras, com o seu nome, ao invés da sua impressão digital, fez questão de passar a ser ela a ler as cartas da filha que estava na Suíça, assim como a ser ela a escrever com o seu próprio punho, as cartas que enviava frequentemente à filha, dando-lhe notícias da família. Tenho certeza que uma das maiores alegrias que teve no fim dos seus dias, foi exactamente o facto de ter tido finalmente a oportunidade de aprender a ler e escrever, como sempre desejou desde pequenina, sonho que a vida não permitiu na sua infância ou juventude, mas que viu concretizado, antes do fim dos seus dias entre nós.Este programa de alfabetização que decorreu em Martinlongo, derivou do PNAEBA (Plano Nacional de Alfabetização e de Educação de Base de Adultos), elaborado em 1979. Assim, e segundo a lei que regulou este programa, “ a actividade do Estado em matéria de alfabetização e educação de base dos adultos é definida no Plano Nacional de Alfabetização e Educação de Base de Adultos.” Ainda segundo o decreto lei, o PNAEBA tinha como objectivo a eliminação sistemática e gradual do analfabetismo e o progressivo acesso de todos os adultos que o desejassem aos vários graus da escolaridade obrigatória, incumbindo ao Estado, assegurar o ensino básico universal e eliminar o analfabetismo. Esta iniciativa estatal devia concretizar-se pela acção conjunta dos órgãos de administração central e local, respeitando o princípio da descentralização administrativa, sendo que o Estado “reconhece e apoia as iniciativas existentes no domínio da alfabetização e educação de base dos adultos, designadamente as de associações de educação popular, de colectividades de cultura e recreio, de cooperativas de cultura, de organizações populares de base territorial, de organizações sindicais, de comissões de trabalhadores e de organizações confessionais” Lei n.º 3/79, de 10 de Janeiro. A alfabetização e educação de base deveriam ser entendidas na dupla perspectiva da valorização pessoal dos adultos e da sua progressiva participação na vida cultural, social e política, tendo em vista a construção de uma sociedade democrática e independente. O programa de alfabetização de adultos, que decorreu em Martinlongo, teve algumas especificidades relativas ao contexto onde decorreu ( a sua população alvo, e o local meio-rural), sendo que no restante, foi em tudo semelhante ás outras iniciativas de alfabetização que decorreram na altura. Assim, este programa era aberto a todos os indivíduos com idade superior a 18 anos, que nunca tivessem frequentado a escola, ou que não soubessem ler ou escrever. Os núcleos eram constituídos através da inscrição de cerca de 15 pessoas, e o material básico para o seu funcionamento (quadros, cadeiras e material pedagógico), foram assegurados pela Câmara Municipal de Alcoutim, sendo que a “sala de aula funcionava” na Casa do Povo. As “aulas” tinham a duração diária de 3 horas, durante 5 dias por semana. Por vezes, o quinto dia semanal ficava reservado para o acompanhamento e formação pedagógica dos educadores. Os educadores não precisavam de ser necessariamente professores formados, bastava que tivessem o ensino médio. A educadora de Martinlongo tinha o 11.ºano, tendo concluído o 12..º no decorrer da acção, e era oriunda da comunidade ( a maior parte dos educadores eram oriundos da comunidade). Estes educadores recebiam uma bolsa – auxílio. Como se baseada nas reais condições socioculturais e económicas dos alfabetizandos, havia flexibilidade no atendimento, sendo os núcleos de alfabetização organizados no contextos da acção, para que os alfabetizandos não tivessem necessidade de se deslocar. A nível de orientação metodológica, a alfabetização decorreu segundo o “Método Paulo Freire. Foram utilizados os princípios político-pedagógicos da teoria educacional de Paulo Freire, que assentam na concepção libertadora da educação, “evidenciando o papel da educação na construção de um novo projecto histórico, a teoria do conhecimento que parte da prática concreta na construção do saber, o educando como sujeito do conhecimento e a compreensão da alfabetização não apenas como um processo lógico, intelectual, mas também profundamente afectivo e social.( Gadotti, 1996)O alfabetizando deveria ser sujeito do conhecimento, e o processo de alfabetização não se resumiria a um processo meramente lógico e intelectual, mas também profundamente afectivo e social. Assim, ainda segundo Gadotti, o processo de alfabetização deveria possibilitar aos educandos uma leitura critica da realidade, contribuir para o desenvolvimento da consciência política dos educandos e dos educadores envolvidos, assim como, reforçar o incentivo à participação popular e à luta pelos direitos sociais do cidadão. Na minha opinião, um dos objectivos mais importantes deste programa, era que este pretendia também reforçar e ampliar o trabalho dos grupos populares, ou associações que já trabalhavam com alfabetização de jovens e adultos. Este programa como já referi, não ambicionava “apenas” alfabetizar. As razões, os porquês, da acção, eram tão importantes, como a própria alfabetização. Proporcionar à população os mecanismos da escrita alfabética, que não os dominava, pressupunha alargar os horizontes dessas pessoas. Proporcionar-lhes uma consciência crítica, que as ajudasse a fazer uma melhor leitura do mundo que as rodeava. O domínio da cultura escrita, aumentar-lhes-ia a possibilidade de intervenção. O trabalho de educador exigia que este tivesse compromisso social com o grupo com que actuava. Competia-lhe construir a sua prática de modo crítico e reflexivo. Isso exigia encontros de planeamento, discussão, estudo e aprofundamento teórico constante, pois educar exige uma renovação continua. A proposta pedagógica deveria então ser transformadora, na medida em que se propunha contribuir para a transformação social, numa construção de uma nova sociedade. A pedagogia deveria ser democrática ao educar na democracia, sustentando esta prática na participação, no diálogo e na crítica. As actividades deveriam ser entendidas como um meio, e não como fim, num processo contínuo. Facilmente se percebe que estas práticas bebiam na práxis politico-pedagógica freireana, a sua orientação, de forma a atingir os seus objectivos. Os educadores reconheciam os conhecimentos dos jovens e adultos, uma vez que a sua alfabetização partia desses conhecimentos e das suas vivências, adquiridas no seu percurso de vida em sociedade. Era portanto, utilizada uma metodologia, que buscava garantir a mediação entre o indivíduo e o conhecimento, desenvolvendo-se um processo de ensino-aprendizagem, pautado em conteúdos significativos e contextualizados. A metodologia deveria enfatizar a conscientização dos indivíduos, como sujeitos históricos e participantes, ampliando o campo do conhecimento, fornecendo elementos necessários à educação que possibilitassem a promoção da integração social. Face ao exposto, considero que esta iniciativa é quase perfeita a nível ideológico, sendo que se tivesse de facto se concretizado, tal como foi planeada, teria sido extremamente benéfica para o país, na luta contra a erradicação do analfabetismo. No entanto, num balanço global, é forçoso reconhecer que esta medida não correspondeu, aos objectivos propostos. Segundo Licínio Lima (1996) a educação de adultos, nunca chegou a ser uma prioridade da política educativa. Ainda segundo o Licínio Lima o seu carácter marginal acentuou-se mesmo, durante os anos 80 e 90, em que se assistiu a uma desvalorização, fragmentação e desarticulação do sector da educação de adultos. Esta evolução negativa, não é dissociável, segundo este autor, de uma visão instrumental da educação, tributária das concepções neoliberais.Principalmente nesta disciplina, entre outras do curso, despertou-me para o nosso papel central na luta pelo direito à educação na formação de uma cidadania activa, e na construção de uma democracia integral, enquanto futuras profissionais de intervenção comunitária. A máquina do estado estava, e está, estruturada para servir outra lógica, caracterizada pelo autoritarismo da burocracia. A construção de uma parceria, requer então, não só uma relação democrática com as entidades da sociedade civil, mas também acções voltadas para a reforma do aparelho do estado, no sentido de dota-lo das condições necessárias para o exercício da transparência administrativa, por forma a agilizar as suas acções e torná-lo permeável ao controle da sociedade. A construção de uma parceria entre os movimentos sociais e o estado, com as suas respectivas características e heranças, é necessariamente um processo conflituoso. Portanto, a mediação explicita uma pedagogia democrática no tratamento dos temas dos conflitos, é indispensável para torna-los fontes de aprendizagens capazes de modificar o comportamento dos actores envolvidos. Nesse contexto, nós, enquanto alunas de Educação e Intervenção Comunitária, poderemos vir a ter um papel crucial, no reforço do funcionamento democrático da participação e do poder dos cidadãos, na gestão pública em geral, e da sua própria situação em particular, sendo a educação de adultos uma ferramenta determinante, senão, o único caminho, para se alcançar tão desejado (mas não impossível) crescimento.
Referências bibliográficas:
ARCO, J. (2006) . Da Educação Escolar à Educação de Adultos. Comunicação Pessoal.
ARCO, J. (2006) . PNAEBA (1979). Comunicação Pessoal.
ARCO, J. (2006) . Educação de Adultos. Comunicação Pessoal.
ARCO, J. (2006) . Educação Popular. Comunicação Pessoal.
BRANDÃO, C. (2005). Paulo Freire, O MENINO QUE LIA O MUNDO. Uma história de pessoas, de letras e de palavras. São Paulo: Unesp.
FREIRE, P. (1979). Educação e Mudança. Rio de janeiro: Paz e Terra.
FREIRE, P. (1987). A pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra
FREIRE, P. (1999). A Educação na Cidade. São Paulo: Cortez Editora
GADOTTI, M. (org.) (1996). Paulo Freire. Uma Biobibliografia. Brasília. Cortez Editora. Unesco. Instituto Paulo Freire.

2010-01-28

Caros alunos e alunas de educação de adultos I

Porquê algumas fotos da minha juventude, neste blog?
Porque fazem parte da minha história de vida...

Para os alunos e alunas mais ansiosos pelo 2º semestre, este vai ser um dos conteúdos mais fortes do programa: Histórias de Vida

Porquê?
As histórias de vida, como metodologia de investigação, têm vindo a ganhar, cada vez mais, importância nas Ciências Sociais. Esta metodologia considera a vida como espaço de formação, afirmando o sujeito como produtor do conhecimento de si próprio e do conhecimento construído ao longo da vida. A história de vida passa pela juventude, pelos amigos, pela família, pela escola, pela vida pessoal e profissional. As histórias de vida são constituídas por relatos que se produzem com o objectivo de reproduzir uma memória pessoal ou colectiva, que faça referência ao modo de vida de uma pessoa , num determinado período da vida dessa pessoa. Este é o principal aspecto que diferencia a história de vida de outros materiais como histórias pessoais, contos populares, tradição oral.

Como utilizo este blog para apoio à uc de Educação de Adultos, se quiserem enviar fotos vossas ou episódios de vida que queiram relatar, é com muito gosto que publicarei aqui no "nosso" blog

2010-01-27

AVALIAÇÃO DE PRÁTICAS I

Alunos a) b) c) d) e)
Inês André 15 15 16 14 15
Teresa Barreiro 15 15 16 13 15
Vasco Cary 15 15 16 15 15
Cátia Carvalho 15 15 16 14 15
Patrícia Populaire15 15 16 13 15
Raquel Roxo 15 15 16 13 15
Vanessa Martins 15 15 16 14 15
Sara Sim Sim 16 16 16 14 16
Susana Rodrigues16 16 16 14 16
Rute Ricardo 16 16 16 15 16
Sara Matos 16 16 16 14 16
Tatiana Queirós 16 16 16 14 16

a) participação (20%)
b)Projecto (50%)
c) Relatório semanal (10%)
d) Reflexão crítica (20%)
e) nota final

2010-01-26

história de vida


mais uma foto da minha juventude...
Educação de Adultos I
(regime pós-laboral)

Avaliação do Exame

35126 Maria Manuela Sousa Bastos 9 valores
38003 Gisela Maria Reis Joaquim faltou
6076 Maria Adelina Costa 6 valores
33799 Maria Filomena Magalhães 3 valores
36761 Daniel Filipe Monteiro 7 valores
38006 Sílvia Alexandra Valador 10 valores
38134 Carla Carmo Salvé-Rainha 11 valores
36760 Aurora Jesus Teixeira faltou
26075 Helga Heidi Pinto Jesus faltou
38689 Cláudia Teixeira faltou
34963 Cláudia Silva faltou

Exame de recurso: dia 8/2 às 18 h na sala 94

2010-01-18

Educação de Adultos I
(regime pós-laboral)

Avaliação final

38000 Catarina Figueira Trouchinho 17
35126 Maria Manuela Sousa Bastos 8
32795 Leila Patrícia Machado 13
36765 Tânia Santos Jerónimo 12
38003 Gisela Maria Reis Joaquim 8
38005 Margarida Isabel Correia 17
36762 Isabel Maria Saúde 11
38002 Emanuela Jesus Mateus 11
6076 Maria Adelina Costa 7
33799 Maria Filomena Magalhães (sem elementos de avaliação)
36761 Daniel Filipe Monteiro 5
Luís Filipe Santos Manhita 11
38006 Sílvia Alexandra Valador 8
37998 Carla Maria Custódio 10
37546 Patrícia Firmino Moreno 14
38007 Sónia Quaresma Luz 11
37997 Andreia Filipa Dias Barracha 13
38134 Carla Carmo Salvé-Rainha 9
36760 Aurora Jesus Gomes Teixeira 8
38116 Florbela Mendes Cavaco 15
33922 Sara Isabel Afonso Guerreiro 12
36759 Ana Luísa Neto Reis Simões 12
38004 João Filipe Viegas Sousa 10
10717 Dora Cristina Jesus Luís 19
38338 Maria Leonor Grades Paulino 15
37999 Carla Sofia Feliz Rabaçal 12
30627 Filipa Cativo Custódio 16
36764 Sílvia Isabel Vaz 13
36926 Ana Sofia Palma Madeira 13
19925 Ema Cristina Viegas Pereira 11
26075 Helga Heidi Pinto Jesus 9
38689 Cláudia Teixeira 8
34963 Cláudia Silva (sem elementos de avaliação)

Exame: dia 25/1 às 18 h na sala 94

Educação de Adultos I
(regime diurno)

Avaliação final

36728 Marta Correia 10
36719 Dulce Martins 10
36717 Cristiana Pancinha 13
36714 Cindy Azevedo Mascote 13
36710 Alexandra Isabel Luz 15
37978 Tânia Guerreiro 14
3121 Rosinda Maria Santinha 17
36718 Denise Isabel Viegas 13
36724 Lénia Guerreiro 13
36721 Gonçalo Lopes Santos 5
36711 Ana Luísa Batista Filipe 9
36732 Sofia Isabel Sota 12
36716 Cristiana Nascimento 13
36734 Vânia Saleiro 9
37717 José Manuel Simão 17
33985 Tiago Simão 9
36712 Ana Sofia Coelho Rosa 9
35447 Sara Lisa Ferro Dias ( sem elementos de avaliação)
36720 Eliana Martins Faísca 10
36731 Sandrina Rosário Pedro 13
36730 Patrícia Costa Nunes 15
36729 Miguel Andrade 9
36722 Isabelle JFundinger 15
36725 Lúcia Morais Jorge 12
36723 Leila Patrícia Fernandes 11
36384 Ana Micaela Rolão 9
37487 Carolina Sofia Moreno 11
36713 André Runa Moita 8
36733 Tânia Martins Matinhos 12
37977 Susana Inácio 16
36726 Maria Manuela Paulo 10
36727 Mariana Caio Brito 11
37975 Mariana Pereira 11

Exame : 4/02 às 10 h na sala 1.19

2010-01-16

Educação de Adultos I
(regime pós-laboral)

Avaliação das frequências

Catarina Figueira Trouchinho- 16 valores
Leila Patrícia Machado - 14 v
Tânia Santos Jerónimo - 14 v
Gisela Maria Reis Joaquim - 6 v
Margarida Isabel Correia- 16 v
Isabel Maria Saúde - 10 v
Emanuela Jesus Mateus - 11 v
Daniel Filipe Monteiro - 6 v
Luís Filipe Santos Manhita- 13,5 v
Sílvia Alexandra Valador - 9 v
Carla Maria Custódio - 10 v
Patrícia Firmino Moreno- 13 v
Sónia Quaresma Luz - 11 v
Andreia Filipa Dias Barracha- 13 v
Carla Carmo Salvé-Rainha- 10 v
Aurora Jesus Gomes Teixeira - 5 v
Florbela Mendes Cavaco - 10,5 v
Sara Isabel Afonso Guerreiro - 12 v
Ana Luísa Neto Reis Simões- 11 v
João Filipe Viegas Sousa - 11 v
Dora Cristina Jesus Luís - 18,5 v
Maria Leonor Grades Paulino- 15 v
Carla Sofia Feliz Rabaçal- 12 v
Filipa Cativo Custódio - 17 v
Sílvia Isabel Vaz- 14,5 v
Ana Sofia Palma Madeira- 11,5 v
Ema Cristina Viegas Pereira - 12 v
Helga Heidi Pinto Jesus - 10 v
Cláudia Teixeira - 6 v

2010-01-15

Ainda a maldita cocaína...

Cometário
“Se vais snifar cocaína, muda de narina!”

Quando ouvi esta frase veio-me imediatamente à memória um anúncio de prevenção rodoviária que passava na televisão há alguns anos. Nele viam-se muitas criancinhas a embarcar sozinhas num avião. Recordo principalmente duas delas: uma que carregava, a custo, um enorme troley, e outra, de olhos tão claros quanto tristes, que olhava pela janela do avião. Depois das imagens, lia-se e ouvia-se a frase: “As crianças que morrem todos os anos nas estradas portuguesas dariam para encher um avião”. E depois seguiam-se as advertências do costume. Sempre duvidei que tal anúncio tivesse algum resultado concreto na condução dos(as) portugueses(as). Sensibilizou as pessoas que já eram sensíveis ao assunto e foi indiferente às que na estrada se comportam mais como num se estivessem num autódromo do que num espaço comum de partilha. Eu, pessoalmente, preferia não ter visto tal anúncio. Magoou-me, chocou-me, mas não alterou a forma como conduzo. Deixou-me apenas um gosto amargo provocado por um anúncio inútil e de mau gosto.
Em relação a este slogan escolhido pelo IDT para prevenir (não sei bem o quê!), aplico tudo o que disse anteriormente. Com uma excepção, porém: é que este slogan não me entristece, nem me preocupa. É de tal forma ridículo que nem mesmo me provoca um sorriso…
Eu percebo que é muito mais fácil criar uma frase “Tcham” do que formar as pessoas, mas mesmo assim questiono-me: qual será o objectivo do slogan, para além de chocar? Será que pretende mudar comportamentos? Espero que não consiga, pois senão o mais certo é deixarmos de ver os toxicodependentes a destruírem MUITO uma narina, para os passarmos a ver destruir CONSIDERAVELMENTE mas não tanto…as duas! Será uma questão de equilíbrio o que motiva essas mentes geniais a criar frases magníficas como esta? Nem quero pensar nos slogans bombásticos que terão reservado para as prostitutas… Porque também é necessário que se protejam das DST, não é?
Já é tempo de levarmos as pessoas mais a sério, não vos parece? Criem-se programas de formação que possam de facto capacitar as pessoas para decidir em consciência e guardem-se os slogans extravagantes e pretensiosos na gaveta da secretária onde cabem todas as imbecilidades. Ou serão as narinas o problema mais urgente dos adictos da cocaína? Não me cheira…

Dora Valério Luís
Unidade curricular de Educação de Adultos I
(regime diurno)

Avaliação das Frequências

Marta Correia – 9
Dulce Martins- 11,5 v
Cristiana Pancinha- 13,5 v
Cindy Mascote- 12,5 v
Alexandra Isabel Luz -12 v
Tânia Guerreiro – 11,5 v
Rosinda Santinha – 18 v
Denise Viegas – 8 v
Lénia Guerreiro - 10 v
Ana Luísa Filipe – 6,5
Sofia Isabel Sota - 11 v
Cristiana Nascimento - 9 v
Vânia Saleiro - 7 v
José Manuel Simão- 17 v
Tiago Simão - 7 v
Eliana Faísca- 9 v
Sandrina Rosário Pedro - 10 v
Patrícia Costa Nunes - 15 v
Miguel Andrade – 7,5 v
Isabelle JFundinger – 13,5 v
Lúcia Morais Jorge- 11v
Leila Patrícia Fernandes – 13,5 v
Ana Micaela Rolão- 8,5 v
Carolina Sofia Moreno- 11 v
Tânia Martins Matinhos- 8,5 v
Susana Inácio – 14,5 v
Maria Manuela Paulo- 6,5 v
Mariana Caio Brito- 10 v
Mariana Pereira-13,5 v
Ana Sofia Rosa – 8 v
André Moita- 8 v
Gonçalo Santos-4 v

2010-01-14

melhores tempos ainda...


caros alunos e alunas, uma vez que vamos entrar em período de descompressão, com ainterrupção do semestre, um pequeno passatempo...onde é que eu estou?

2010-01-11

Avaliação de E.A. 1

CURSO DE EDUCAÇÃO SOCIAL

EDUCAÇÃO DE ADULTOS I

Ano lectivo 2009/10

FREQUÊNCIA

Responda às seguintes questões.

1-“ O que é Educação? Não há uma forma única de Educação, nem um único modelo. Em cada sociedade a Educação existe de maneira diferente. Em sentido amplo a Educação diz respeito à existência humana em toda a sua duração e em todos os aspectos.”. Comente.
2-Rousseau defendia uma educação fora da sociedade para a sociedade. No seu livro, Emílio, Rousseau refere que para educar Emílio o que se deveria fazer era impedir que se fizesse alguma coisa. Fundamente esta posição teórica de Rousseau.
3-Qual a contribuição de Ivan Illich para a definição do conceito de educação de adultos?
4-Qual a influência exercida pela pedagogia de Celestin Freinet para a construção do pensamento de Paulo Freire sobre educação.
5-Qual tem sido o papel a UNESCO a favor do desenvolvimento da educação de adultos?
6-No Algarve, a década de oitenta, início da implementação da rede pública de educação de adultos, foi marcada por boas práticas de educação de adultos, quer no âmbito da alfabetização quer das modalidades extra-escolares. Um exemplo demonstrativo de boas práticas em educação de adultos é o caso do PIDR, Ne/Algarve. O que sabe sobre este Projecto?
7-Em 1999 é criada em Portugal a ANEFA. Caracterize esta instituição, o seu papel e importância ao nível da educação e formação de adultos.
8. Comente: “Céptico quanto ao futuro da Educação de Adultos Licínio Lima critica o facto de a DGFV parecer sobretudo interessada nas matérias do ensino profissional e recorrente. Esquecendo áreas da educação de adultos tão fundamentais como a educação popular, a educação cívica, a alfabetização e a formação profissional organizada de forma ampla e não apenas voltada para a empregabilidade”.
9-A identificação e recolha de património cultural pode ser feita de várias formas. Como chegar à informação? Que instrumentos usar? Como recolher? De quem? O quê? Com que objectivos?
10-A acção educativa e cultural pode ter um importante papel no processo de desenvolvimento destas zonas mais deprimidas, sobretudo, quando essas zonas constituem autênticos reservatórios de cultura. É no sentido de poder aproveitar esse capital cultural que a educação de adultos poderia ter uma importância estratégica, nomeadamente, através da animação sociocultural. Comente.

(cotação: cada questão tem o valor de 2 v)

Faro, 11 de Janeiro de 2010


Boa sorte!

Avaliação das recensões- regime pós-laboral

Catarina Figueira Trouchinho- A Educação de Adultos numa encruzilhada 17 valores
Maria Manuela Sousa Bastos - Educação de Adultos. Um Campo e uma Problemática 8 v
Leila Patrícia Machado - Educação como prática de liberdade 12 v
Tânia Santos Jerónimo - A Educação de Adultos numa encruzilhada 11 v
Gisela Maria Reis Joaquim - A Educação de Adultos numa encruzilhada 8 v
Margarida Isabel Correia- O valor de Educar 18 v
Isabel Maria Saúde - Poema PedagógicoI ”Anton Makarenko 14 v
Emanuela Jesus Mateus - Educação de Adultos/educação para o Desenvolvimento 11 v
Maria Adelina Costa - Educação de Adultos. Um Campo e uma Problemática 7 v
Daniel Filipe Monteiro - Educação e Mudança 4 v
Luís Filipe Santos Manhita- O princepezinho 8 v
Sílvia Alexandra Valador - O valor de Educar 8 v
Carla Maria Custódio - Educação de Adultos e Educação Permanente 8 v
Patrícia Firmino Moreno- Pedagogia do Oprimido 17 v
Sónia Quaresma Luz - A escola e a repressão dos nossos filhos 12 v
Andreia Filipa Dias Barracha- Educação Não Escolar de Adultos Iniciativas de Educação e Formação em contexto associativo 14 v
Carla Carmo Salvé-Rainha- Educação de Adultos: Um campo complexo em expansão 9 v
Aurora Jesus Gomes Teixeira - A Educação de Adultos numa encruzilhada 10 v
Florbela Mendes Cavaco - E.A.e construção da cidadania democrática 17 v
Sara Isabel Afonso Guerreiro - E.A.: Um Campo e uma Problemática 13 v
Ana Luísa Neto Reis Simões- Rousseau 12 v
João Filipe Viegas Sousa - Educação como Prática de Liberdade 9 v
Dora Cristina Jesus Luís - Educação e Mudança 19 v
Maria Leonor Grades Paulino- Educação Como Prática Da Liberdade 14 v
Carla Sofia Feliz Rabaçal- A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER 13 v
Filipa Cativo Custódio - A Educação de Adultos numa encruzilhada 15 v
Sílvia Isabel Vaz- Educação/formação de Adultos 12 v
Ana Sofia Palma Madeira- Summerhill School 16 v
Ema Cristina Viegas Pereira - A Educação de Adultos numa encruzilhada 11 v
Helga Heidi Pinto Jesus - Medo e Ousadia 7 v
Cláudia Teixeira - Pedagogia Social 8 v

Avaliação das recensões - regime diurno

Marta Correia -Para uma educação permanente à roda da vida 11 valores
Dulce Martins-Pedagogia da Autonomia 8 valores
Cristiana Pancinha- Introdução à Educação Permanente 14 valores
Cindy Azevedo Mascote- Evolução do conceito de educação de adultos 14 v
Alexandra Isabel Luz -As Ovelhas Negras 16,5 v
Tânia Guerreiro -E.A. Forum II 16 v
Rosinda Maria Santinha - Modelos Actuais de Educação de Pessoas Adultas 16,5 v
Denise Isabel Viegas - A Escola e a repressão dos nossos filhos 16 v
Lénia Guerreiro - Inovação e Mudança em Educação de Adultos 14 v
Ana Luísa Batista Filipe - Fórum I - Educação de Adultos 10 v
Sofia Isabel Sota - O valor de Educar 12 v
Cristiana Nascimento - A Escola e a Repressão dos Nossos Filhos 16 v
Vânia Saleiro - A centralidade da educação de adultos em Portugal e a expansão dos espaços de intervenção dos animadores 10 v
José Manuel Simão- Educação Como Prática da Liberdade 19 v
Tiago Simão - A educação para o desenvolvimento 9 v
Eliana Martins Faísca- A Importância do Ato de Ler 10 v
Sandrina Rosário Pedro - E.A. Educação para o Desenvolvimento 15 v
Patrícia Costa Nunes - Fórum I. Inovação e mudança em E.A. 15 v
Miguel Andrade - E.A. - Um campo e uma problemática 8 v
Isabelle JFundinger - Fundamentos da Educação e da Aprendizagem 16 v
Lúcia Morais Jorge- E.A. Um campo e uma problemática 13 v
Leila Patrícia Fernandes - Evolução do Conceito de Educação de Adultos 11 v
Ana Micaela Rolão- E.A. Um campo e uma Problemática 10 v
Carolina Sofia Moreno- Que educação de adultos para uma sociedade em mutação 11 v
Tânia Martins Matinhos- Importância do ato de ler 14 v
Susana Inácio E.A. - Educação para o Desenvolvimento 16 v
Maria Manuela Paulo- Situação da E.A. em Portugal 14 v
Mariana Caio Brito- Educação Não Escolar de Adultos 11 v
Mariana Pereira-“Educar é universalizar” 9 v

2010-01-06

Bons tempos


Acabei de receber de um colega aqui da ESEC esta fotografia que não faço a mínima ideia onde o Gil a foi buscar. Obrigado Prof. Gil. Era o treinador desta equipa de voleibol. O meu filho está ao meu colo, hoje tem 30 anos...

Aqui a deixo para partilhar com os meus alunos e alunas...