2006-02-22

Grupos de Prática do 3º Ano sob supervisão do docente

Sílvia Seixas - IPSS “Ajuda de Mãe” (Lisboa)

Marisa Serra - Projecto Int. a Interv.Precoce - Almeirim

Neusa Jesus e Carina Camacho - Est. Prisional de Faro

Adosinda Ventura e Fernanda Duque - D’Agir

Ana Rita, Alexandra Ferreira e Sónia Pirra - Junta de Freguesia de Querença

Alexandra Moreno - Cercibeja

2006-02-20

Aleixo escreveu "Eu nunca desvalorizo aquele que saber não tem"

Onde nasceu o autor
Com forças para trabalhar
E fazer a terra dar
As plantas de toda a cor?
Onde nasceu tal valor?...
Seria uma força imensa
E há muita gente que pensa
Que o poder nos vem de Cristo;
Mas antes de tudo isto,
Onde nasceu a ciência?...

De onde nasceu o saber?...
Do homem, naturalmente.
Mas quem gerou tal vivente
Sem no mundo nada haver?
Gostava de conhecer
Quem é que formou o piso
Que a todos nós é preciso
Até o mundo ter fim...
Não há quem me diga a mim
Onde nasceu o juízo?...

Sei que há homens educados
Que tiveram muito estudo.
Mas esses não sabem tudo
Também vivem enganados;
Depois dos dias contados
Morrem quando a morte vem.
Há muito quem se entretem
A ler um bom dicionário...
Mas tudo o que é necesário
Calculo que ninguém tem.

Ao primeiro homem sabido,
Quem foi que lhe deu lições
P´ra ter habilitações
E ser assim instruído?...
Quem não estiver convencido
Concorde com este aviso:
- Eu nunca desvalorizo
Aquel´que saber não tem,
Porque não nasceu ninguém
Com tudo quanto é preciso!

Investigações orientadas pelo docente

- “Uma vida a salvar vidas” – História de vida do presidente da A.O.A. - Andreia Santos e Bruno Inácio

- "Integração de pais portadores de deficiência mental na comunidade de Montemor-O-Novo -Carina Teixeira e Telma Pires

- Estudo de Caso da Associação de Solidariedade Social dos Professores do Algarve - Cátia Caixeiro e Ivone Lampreia

- "Crianças de ontem, adultos de hoje: abordagens biográficas de jovens adultos consideradas de risco do Inst. D. Fcº Gomes - Ângela Simões, Sónia Dores e Romana Santos

- "A identidade cultural da comunidade cigana da Lejana de Cima" - Ana Cristina Bentes e Ana Arnedo

Programa da disciplina de Seminário de Investigação

Introdução
A disciplina de Seminário de Investigação tem como principal objectivo proporcionar a construção de novos conhecimentos e o desenvolvimento de novas competências que permitam aos alunos realizar um trabalho de investigação.As actividades a desenvolver no 2º Semestre deverão ser orientadas no sentido da resolução de problemas, numa tentativa de averiguar, indagar e procurar respostas às diversas questões com que os alunos se confrontam. Assim, durante as aulas de Seminário procurar-se-á aprofundar tais questões de uma forma realista, de modo a ajudar a que compreendam e executem as tarefas necessárias para realizarem com sucesso o trabalho de investigação. Neste contexto o trabalho realizado ao longo da disciplina de Seminário de Investigação deverá privilegiar o tratamento de processos de participação, comunicação, tomada de consciência dos problemas e a assunção de responsabilidades, no sentido de permitir que os alunos aprendam a conhecer e a intervir melhor sobre o objecto de estudo. Neste processo de investigação os alunos deverão ser capazes de integrar todos os conhecimentos adquiridos, no Curso, nos anos anteriores.
O Seminário de Investigação tem uma carga horária de 4 horas semanais.

II – Objectivos
1- Desenvolver nos (as) futuros (as) profissionais em Educação e Intervenção Comunitária um capital prático de aplicação do conjunto de elementos do quadro teórico e metodológico, apreendidos ao longo do curso.
2- Construir novas competências investigativas.
3- Promover a capacidade de questionamento, observação e reflexão.
4- Compreender o processo de realização de um trabalho de investigação no âmbito da educação e intervenção comunitária.
5- Dotar o(a) aluno(a) com a capacidade de realizar abordagens diversificadas em contextos de educação/intervenção, operando em simultâneo uma pesquisa aprofundada da realidade social.

III – Conteúdos
1. Normas formais de trabalhos de investigação.
2. Investigação qualitativa.
3. Estudos de caso.
4. Histórias de Vida
5. Abordagens biográficas.
6. Estudos de observação.
7. Análise de dados.
8. Redacção da investigação.
(Nota: outros conteúdos serão abordados de acordo com as necessidades expressas pelos alunos).

IV – Metodologia
A disciplina de Seminário de Investigação funciona, semanalmente, com uma carga horária de 4 horas lectivas. O funcionamento do Seminário será assegurado pelos docentes António Fragoso, Hélder Raimundo e Joaquim do Arco. Ao longo do semestre desenvolver-se-ão diferentes actividades com recurso a estratégias diferenciadas, tendo por base um processo de ensino/aprendizagem de cariz construtivista. Daí que se privilegiem as metodologias dialógicas e participativas. Os trabalhos a realizar na sala de aula têm por principal finalidade ajudar à realização da investigação. O Trabalho de Investigação poderá ser efectuado sob a forma de trabalho individual ou trabalho de grupo de alunos. Os alunos/grupos serão distribuídos pelo conjunto dos docentes do Grupo Disciplinar de Sociologia, sendo que a orientação de todo o processo de desenvolvimento do trabalho de cada aluno, ou grupo, será acompanhado sempre pelo mesmo orientador. Cada aluno ou grupo deverá reunir regularmente com o seu respectivo orientador, em moldes mutuamente acordados. No final do semestre os alunos/grupos deverão entregar dois exemplares do trabalho de investigação em suporte de papel (encadernado) e um exemplar em suporte informático. O trabalho final será avaliado pelo orientador e por um arguente (docente do Curso); posteriormente haverá uma discussão oral do trabalho que terá uma duração aproximada de 30 minutos.

Plano de investigação:
Até 4 de Maio: aplicar todos os instrumentos de trabalho de campo (entrevistas, questionários, observações, pesquisa documental) e realizar as respectivas transcrições, leituras e sistematização.
Até 16 de Maio: elaborar a 1ª versão do capítulo de análise de dados, que pode ser um primeiro esboço com as principais categorias e respectivas análises e interpretações. Deve incluir a caracterização do território da investigação.
Até 30 de Maio: elaborar uma aproximação à versão final da análise de dados e elaborar as conclusões, a partir das categorias de análise.
Até 13 de Junho: redigir a introdução e rever os capítulos de Teoria, Metodologia e Análise de dados.
Até 20 de Junho: fechar a versão final da investigação e preparar os anexos e os elementos gráficos.
Até 23 de Junho: fotocopiar dois exemplares e preparar um suporte informático para entrega.



VI – Avaliação
Face às características da disciplina de Seminário de Investigação, a avaliação deverá ser contínua e constituir-se como um processo construtivo, que assuma um papel decisivo no processo de ensino/aprendizagem, privilegiando o domínio dos conhecimentos, das atitudes e valores e das capacidades.
A classificação final da disciplina de Seminário de Investigação deverá assumir um carácter global, depois de analisados e ponderados os resultados obtidos a partir de: por um lado, da observação pontual e intuitiva do empenhamento revelado pelos alunos nas tarefas, na capacidade de comunicação, de cooperação com os colegas, na aplicação de conhecimentos e da participação nos debates e discussões; e, por outro lado, da avaliação do produto final e da discussão do trabalho.
Assim, a avaliação compreenderá os seguintes parâmetros:
1. Avaliação do desempenho demonstrado ao longo do trabalho de investigação, realizada pelo Orientador. Valor (45%);
2. Avaliação do trabalho final de investigação, realizada por um Arguente. Valor (35%);
3. Avaliação da discussão oral do trabalho de investigação, realizada pelo Arguente e pelo Orientador. Valor (20%).
(Nota: Esta discussão deverá ter um sentido fundamentalmente pedagógico).

Bibliografia

Albarello, L. et al (1997). Práticas e Métodos de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva.
Almeida, J. F. & Pinto, J. M. (1982). A Investigação nas Ciências Sociais. Lisboa: Editorial Presença.
Alonso, M.S. (2000). La Participatión. Metodologia y Práctica. Madrid: Editorial Popular.
Ander-Egg, E. (1984). Metodologia y Pratica de la Animacion Sociocultural. Buenos Aires: Editorial Humanitas.
Anguera, M.T. (1989). Metodologia de la Observacion en las Ciencias Humanas. Madrid: Cátedra.
Bardin, L. (2000). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Barreiro, J. (1978). Educação popular e processo de consciencialização. Lisboa: Livros Horizonte.
Bell, J. (1997). Como Realizar um Projecto de Investigação. Lisboa: Gradiva.
Brandão, C. (1984). Educação Popular. São Paulo: Editora Brasiliense.
Bogdan, R & Biklen, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Uma Introdução à Teoria e aos Métodos. Porto: Porto Editora.
Burgess, R. (1997). A Pesquisa de Terreno. Uma Introdução. Oeiras: Celta Editora.
Carmo, H. (1999a). A Actualidade do Desenvolvimento Comunitário como Estratégia de Intervenção Social. In José Ornelas e Suzana Maria (Org.). Actas da 1ª Conferência “Desenvolvimento Comunitário e Saúde Mental. Lisboa: ISPA.
Carmo, H. (1999b). Desenvolvimento Comunitário. Lisboa: Universidade Aberta.
Carneiro, M. A. (1985). Educação Comunitária: Faces e Formas. Petrópolis: Vozes.
Carolino, J. (1995). Educação comunitária: contribuições para um processo de desenvolvimento participado, in a Rede para o Desenvolvimento Local, nº 13. Faro: In Loco, 26/7.
Cohen, L. & Manion, L. (1990). Métodos de Investigación Educativa. Madrid: Editorial La Muralla.
Damas, M. J. & Ketele, J.M. (1985). Observar para Avaliar. Coimbra: Almedina.
Denzin, Norman & Lincoln, Yvonna (1994). Entering the Field of Qualitative Research, in Norman Denzin & Yvonna Lincoln (Edits.) (1994). Handbook of Qualitative Research. London: Sage Publications, 1-17.
Deshaies, B. (1997). Metodologia de Investigação em Ciências Humanas. Lisboa: Instituto Piaget.
Diéguez, A. et al. (1998). Promoción Social Comunitaria. Buenos Aires: Espacio Editorial.
Diéguez, A. (Coord.) (2000). La intervención comunitaria - experiencias y reflexiones. Buenos Aires: Espacio Editorial.
Eco, U. (1984). Como se faz uma tese em Ciências Humanas. Lisboa: Editorial Presença.
Erasmie, T. (1983). Introdução ao Trabalho de Investigação e Desenvolvimento em Educação de Adultos. Braga: Universidade do Minho.
Estrela, A. (1986). Teoria e Prática de Observação de Classes. Uma Estratégia de Formação de Professores. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica.
Ferrarotti, F. (1993) Sociologia. Lisboa: Teorema.
Freire, P. (1989). Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra.
Freire, P. (1997). Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra.
Freire, P. (2002). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, Paulo & Nogueira, Adriano (1989). Que Fazer. Teoria e Prática em Educação Popular. Petrópolis: Editora Vozes.
Foody, W. (1996). Como Perguntar. Teoria e Prática de Construção de Perguntas em Entrevistas e Questionários. Oeiras: Celta.
Ghiglione, R. & Matalon, B. (1993). O Inquérito – Teoria e Prática. Lisboa: Celta Editora.
Gomm, R., Hammersley, M., & Foster, P. (2000). Case Study and Generalization. In Roger Gomm, Martyn Hammersley & Peter Foster (eds.), Case Study Method. Key Issues, Key Texts (pp. 98-115). London: Sage Publications.
Gonçalves, J. A. (1997). A Abordagem Biográfica: Questões de Método, em Métodos e Técnicas de Investigação Científica em Educação, Actas do VII Colóquio Nacional da Secção Portuguesa da AIPELF / AFIRSE. Lisboa: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, 91-114.
Guerra, I.C. (2000). Fundamentos e Processos de uma Sociologia de Acção. O Planeamento em Ciências Sociais. Lisboa: Principia.
Hoven, R. & Nunes, M.H. (1996). Trabalho Comunitário e Contextos de Acção. In Hoven, R. & Nunes, M.H. (Org.). Desenvolvimento e Acção Local. Lisboa: Edições Fim de Século.
Josso, M-C. (2002). Experiências de vida e formação. Lisboa: Educa.
Lessard-Hébert, M., Goyette, G. & Boutin, G. (1994). Investigação Qualitativa. Fundamentos e Práticas. Lisboa: Instituto Piaget.
Lessard-Hébert, M. (1996). Pesquisa em Educação. Lisboa: Instituto Piaget.
Lima, M. P. (1981). Inquérito Sociológico. Problemas de metodologia. Lisboa: Editorial Presença.
Lincoln, Y. S., & Guba, E. G. (2000). The Only Generalization is: There is No Generalization. In Roger Gomm, Martyn Hammersley & Peter Foster (eds.), Case Study Method. Key Issues, Key Texts (pp. 27-44). London: Sage Publications.
Lucio-Villegas, E. (1993). La Investigation Participativa en Educación de Personas Adultas. La Construcción de un Saber Colectivo. Sevilha: SPS-CAPP-KRONOS.
Melo, A. & Benavente, A. (1978). Educação Popular: 1974-1976. Lisboa: Livros Horizonte.
Merriam, S. B. (1988). Case Study Research in Education: A Qualitative Approach. San Francisco: Jossey-Bass.
Merriam, S. B. (1998). Qualitative Research and Case Study Applications in Education. San Francisco: Jossey-Bass.
Mitchell, J. C. (2000). Case and Situation Analysis. In Roger Gomm, Martyn Hammersley & Peter Foster (eds.), Case Study Method. Key Issues, Key Texts (pp. 165-186). London: Sage Publications.
Ornelas, J. H. (1999). A Formação Necessária para uma Intervenção Comunitária Consistente. In José Ornelas & Suzana Maria (Org.). Actas da 1ª Conferência Desenvolvimento Comunitário e Saúde Mental. Lisboa: ISPA.
Patton, M. Q. (1990). Qualitative Evaluation and Research Methods. Newbury Park: Sage Publications.
Payne, M. (2002). Teoria do Trabalho Social Moderno. Coimbra: Editora Quarteto.
Peretz, H. (2000). Métodos em Sociologia. Para começar. Lisboa: Temas e Debates.
Pérez Serrano, G. (1994a). Investigación Cualitativa. Retos e Interrogantes. I. Métodos. Madrid: La Muralla.
Pérez Serrano, G. (1994b). Investigación Cualitativa. Retos e Interrogantes. II. Técnicas y Análisis de Datos. Madrid: La Muralla.
Pineau, Gaston (1999). Experiências de aprendizagem e histórias de vida inCarré, P. et al. (coord.) Tratado das Ciências e das Técnicas de Formação.Lisboa: Instituto Piaget.
Platt, J. (1988). What Can Case Studies Do?. In Robert G. Burgess (ed.), Studies in Qualitative Methodology (pp. 1-21). London: JAI Press.
Poirier, J. et al. (1999). Histórias de Vida. Oeiras: Celta.
Quintana Cabanas, J.M. (1986). Investigación Participativa. Educación de Adultos. Madrid: Narcea.
Quintana Cabanas, J.M. (1994). Pedagogia Social. Madrid: Dyksion.
Quivy, R. & Campenhoudt, L. (1998). Manual de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva.
Sánchez, A.M. & Ochoa, G.M. (1995). El Estudio de Casos para Professionales de la Acción Social. Madrid: Narcea.
Silva, A. S. (1990). Educação de Adultos, Educação para o Desenvolvimento. Porto: ASA.
Silva, A. S. & Pinto, J. M. (Orgs.) (1999). Metodologia das Ciências Sociais. Porto: Edições Afrontamento.
Silva, J. M. (Org.) (1996). Educação Comunitária: Estudos e Propostas. São Paulo: Editora SENAE.
Sirvent, M. T. (1984). A educação comunitária, in Sirvent (Org.) Educação comunitária – a Experiência do Espírito Santo. S. Paulo: Editora Brasiliense, 34-50.
Stake, R. E. (1998a). Investigación con estudio de casos. Madrid: Morata.
Stake, R. E. (1998b). Case Studies. In Norman K. Denzin & Yvonna Lincoln (eds.), Strategies of Qualitative Inquiry (pp. 86-109). Thousand Oaks: Sage Publications.
Stake, R. E. (2000). The Case Study Method in Social Inquiry. In Roger Gomm, Martyn Hammersley & Peter Foster (eds.), Case Study Method. Key Issues, Key Texts (pp. 19-26). London: Sage Publications.
Sturman, A. (1997). Case Study Methods. In John P. Keeves (ed.), Educational Research, Methodology and Measurment: An International Handobook, (pp. 61-66). Cambridge: Pergamon.
Vários (1995). Animação Comunitária. Porto: Edições ASA.
Vidigal, L. (1996). Os Testemunhos Orais na Escola. História Oral e Projecto Pedagógico. Porto: ASA.
Yin, R. K. (1984). Case Study Research: Design and Methods. Newbury Park, CA: Sage Publications.
Yin, R. K. (1993). Applications of Case Study Research. Newbury Park, CA: Sage Publications.

**
Internet - http://www.monografias.com/trabalhos

2006-02-16

Programa de Pratica II

I - Definição e fundamentação

As Práticas do Curso de Educação e Intervenção Comunitária constituem um conjunto de actividades, de natureza prática, a realizar em Instituições/Projectos/Comunidades reconhecidas pela Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve, como entidades habilitadas para o efeito, com as quais se celebrou protocolos de cooperação. As Práticas têm a supervisão dos/as professores/as que leccionam a disciplina e de um tutor/a de uma entidade onde estas se realizam.
Os princípios estruturantes da Prática assentam na perspectiva de Educação Comunitária de Paulo Freire. Esta perspectiva preconiza uma participação activa da população com que se trabalha tendo em vista a sua conscientização e a elevação da qualidade de vida. O desenvolvimento das Práticas na Instituição/Comunidade/Projecto realiza-se através da procura conjunta de estratégias de acção que potenciem as motivações e interesses da população. Assim, o desenvolvimento das Práticas procura ser coerente com o perfil de profissional que o Curso de Educação e Intervenção Comunitária pretende formar. Isto implica que no seu desenvolvimento se considerem os seguintes aspectos:
1. A amplitude e a diversidade dos âmbitos de intervenção do Educador/Animador Comunitário exigem a formação de profissionais polivalentes, aptos a trabalhar com jovens e pessoas adultas de diferentes grupos sociais em contextos diversificados. Tendo em consideração este aspecto, procurar-se-á promover momentos de comunicação, reflexão e troca de experiências entre os/as alunos/as, por forma a enriquecer o percurso formativo individual através do contacto com o trabalho realizado pelos outros/as colegas.
2. Frequentemente, o Educador/Animador Comunitário tem que trabalhar em equipas multidisciplinares. Por esta razão, paralelamente ao domínio de conhecimentos teóricos, de metodologias e de técnicas necessárias ao desempenho desta actividade, o profissional, deverá ter, na sua formação, preparação na área do trabalho de grupo. Este aspecto justifica o facto de se privilegiar a prática em grupo.

3. No âmbito da Educação e Intervenção Comunitária é frequente a dificuldade de gerir a escassez de recursos, identificar as necessidades reais das populações e avaliar os projectos, etc. Este conjunto de aspectos explica o estímulo que gradualmente deve ser dado aos estudantes, futuros Educadores e Interventores Comunitários, na construção da sua autonomia e no pôr em prática as suas iniciativas.

Tendo em consideração os pressupostos referidos, definem-se como linhas gerais para o desenvolvimento das Práticas do Curso de Educação e Intervenção Comunitária evoluir do mais simples para o mais complexo e do mais genérico para o mais específico.

II - Objectivos
1 – Gerais
· Conhecer a realidade profissional do Educador Comunitário nos diferentes âmbitos de intervenção.
· Compreender a especificidade de cada Instituição/Comunidade/Projecto.
· Analisar, numa perspectiva crítica, as práticas realizadas, com o objectivo de melhorar a inserção e o futuro desenvolvimento profissional.
· 2 - Específicos
· Aplicar e desenvolver o projecto com a população.
· Estimular o envolvimento e a participação constantes da população alvo.
· Aplicar os conhecimentos e técnicas aprendidas no currículo do curso.
· Desenvolver competências de reflexão individual e de grupo sobre o trabalho realizado.
· Acompanhar e avaliar o projecto.


III - Organização das Práticas
a) Enquadramento
- As Práticas II realizam-se ao longo do 2º semestre, com a carga horária semanal de 15 horas, preferencialmente à 5ª e 6ª feira.
- Decorrem no mesmo espaço onde os grupos realizaram as Praticas I .
- Os grupos são supervisionados por um/a professor/a da Prática.
- Nas Instituições os alunos são supervisionados por um/a tutor/a

b) Actividades a Desenvolver e seu Faseamento

1ª Etapa
· Elaborar a versão final do Projecto de Intervenção
· Realizar as actividades decorrentes do Projecto
· Acompanhar e avaliar o Projecto.

2ª Etapa
· Auto-avaliar o trabalho desenvolvido.
· Elaborar em grupo um poster para apresentar na penúltima semana de aulas.
· Redigir em grupo o relatório final da Prática, até 40 páginas. O Relatório, a entregar no final do semestre, deve incluir:
- Uma síntese descritiva das actividades realizadas por cada um dos alunos, objectivos atingidos, estratégias, recursos, obstáculos...
- Uma avaliação diagnóstica (avaliação do contexto: identificação das necessidades e potencialidades tendo em vista o projecto desenvolvido);
- Avaliação do processo (consideração das várias etapas do projecto e do trabalho desenvolvido);
- Avaliação dos resultados (análise de todos os momentos de avaliação realizada ao longo do projecto);
- Reflexão individual sobre as Práticas tendo em conta:1- A dimensão pessoal (conforto, desconforto, motivação, desmotivação, segurança, insegurança), 2- em que medida a actividade desenvolvida respondeu adequadamente às suas necessidades educativas, a que atribuiu maior e/ou menor significado, o que gostou mais e gostou menos, 3- Relação professor-aluno, aluno-aluno, tutor-aluno, relação com outros elementos da Instituição, colaboração entre colegas, participação nas actividades em grupo, partilha de saberes; 4- Utilização de novas experiências, novas metodologias
.

IV - Supervisão e calendarização das Práticas
· Ao longo do 2º semestre deverá estabelecer-se uma articulação entre a disciplina de Práticas II e a disciplina de Seminário de Enquadramento das Práticas.
· O Supervisor/a deverá observar pelo menos duas actividades realizadas por cada grupo.
· Ao longo do semestre observar-se-ão reuniões de reflexão e de supervisão entre os grupos de práticas e o/a seu/sua professor/a:
- Quinzenalmente com todos os grupos orientados por cada um dos professores do Curso;
- Quinzenalmente reuniões individuais que ocorrerão na ESE e/ou no espaço de Práticas.

V - Avaliação

A média das Práticas II consistirá na avaliação dos seguintes elementos, de acordo com as ponderações apresentadas:

1. Participação nas reuniões de supervisão (10%)
2. Relatório das Práticas – 30 %.
3. Reflexão individual – 10%
4. Ficha de avaliação (a preencher pelos/as supervisores/as das Práticas) - 30%.
5. Poster - 20%

VI - Bibliografia
A bibliografia de suporte à Prática encontra-se incluída no Programa de Seminário de Enquadramento das Práticas

Fevereiro de 2006
O Coordenador da Prática

2006-02-15

Programa da disciplina de Educação de Adultos II

1- INTRODUÇÃO

Considerada a Educação como uma forma de conhecimento que se constrói, progressivamente, na interacção das pessoas com o Mundo no sentido de ampliar as possibilidades que lhes são oferecidas em qualquer momento da sua vida, qualquer que seja a sua idade, origem social, educação anterior, experiência de vida, a disciplina de Educação de Adultos tem como principal finalidade propor aos alunos do 2º ano do Curso de Educação e Intervenção Comunitária um itinerário de formação que os conduza a uma incursão por diferentes domínios relativos à educação recorrente e extra-escolar, educação formal, educação não formal e informal, no sentido de construírem um entendimento aprofundado sobre Educação de Adultos.

2- ORGANIZAÇÃO
2.1. Critérios Gerais

A disciplina de Educação de Adultos II é uma disciplina semestral, com uma carga horária de 3 horas semanais, de carácter teórico e teórico-prático que implica a realização de um conjunto de actividades que visem a aquisição de conhecimentos e competências fundamentalmente técnicas e críticas que lhes permita Observar, Analisar e Reflectir sobre este campo do Social. A filosofia que orienta a disciplina procura ser coerente com o conceito de Educador Comunitário que se pretende formar, um técnico polivalente apto a agir em contextos diversificados, preparado para trabalhar individualmente, em grupo e para o grupo, capaz de interagir com realidades e problemáticas específicas do seu futuro desempenho profissional.

2.2. Objectivos
2.2.1. Objectivos Gerais
- Adquirir conhecimentos adequados ao agente educativo com intervenção na comunidade
- Abordar numa perspectiva sistémica e integrada o ensino não formal
- Conhecer diferentes perspectivas sobre Educação de Adultos
- Aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do Curso
- Reflectir criticamente sobre as actividades desenvolvidas

2.2.2. Objectivos específicos
- Dominar o conceito de educação de adultos
- Tomar consciência da dimensão dos problemas que afectam a situação educativa das pessoas adultas
- Compreender a importância do papel do agente de Educação de Adultos face aos problemas que pessoas e grupos da população vivenciam na sua vida quotidiana
- Caracterizar modos de acção educativa com adultos
- Posicionar-se criticamente face aos problemas que afectam o bem estar das pessoas
- Realizar aprendizagens no âmbito do trabalho em grupo e do trabalho cooperativo
- Adoptar uma atitude dialogante no desenvolvimento das actividades teórico-práticas
- Reflectir as experiências de aprendizagem vivenciadas ao longo do processo de formação.

2.3. Conteúdos
1- Âmbitos de Educação de Adultos
2- Preparação das Acções em Educação de Adultos
3- Formas e Métodos de Educação de Adultos
4- Andragogia – Um conceito de Educação
3-Cursos de Educação Básica de Adultos
3.1. Alfabetização-Libertação
3.2. Método de Paulo Freire
3.3. Como jogar com a linguagem num Curso de Alfabetização
3.4. A aprendizagem da Matemática num C.E.B.A.
4- O Agente de Educação de Adultos
5- O Adulto Educando
6- A Educação de Adultos e o Desenvolvimento Comunitário




2.4. Estratégias
- Exposição oral
- Trabalho individual
- Análise e discussão de textos e videogramas
- Trabalho de grupo
- Comunicações
- Debates
- Visitas de Estudo

3. AVALIAÇÃO
A avaliação contínua desta disciplina pretende constituir-se como um processo construtivo que assuma um papel decisivo no processo Ensino/Aprendizagem, privilegiando o domínio dos conhecimentos, das atitudes e valores e das capacidades. Sem prejuízo do carácter unitário da disciplina, serão considerados os seguintes elementos de avaliação:
1- Em termos individuais
a)- Participação e desempenho nas actividades realizadas no âmbito da disciplina. (Peso 2).
b)- Trabalho de grupo: (4)
Os alunos realizarão em grupo um trabalho, sobre um contexto de trabalho em Educação de Adultos no Algarve.
-O trabalho terá até 30 páginas, as margens deverão ter a dimensão de 2,5 cm (superior e inferior, esquerda e direita)
.-O texto será escrito a Times New Roman tamanho 12 com espaçamento duplo. - O prazo de entrega do trabalho termina na última semana de aulas
c)- Discussão do trabalho. (Peso 2). As datas da discussão serão acordadas entre os grupos e o docente
d) Trabalho individual:(Peso 2)
- Comunicação escrita, sobre um dos conteúdos do programa até 8 páginas, formatação de 2,5 cm (superior e inferior, esquerda e direita), escrito a Times New Roman, tamanho 12 com espaçamento duplo. Este trabalho deverá ser entregue até ao dia 15 de Maio.



BIBLIOGRAFIA

ABBAGNANO et VISALBERGHI. (1977) História da Pedagogia. Lisboa. Livros Horizonte.

AINSCOW, M.. (1998) Necessidades Especiais na Sala de Aula. Lisboa. Instituto de Inovação Educacional.

AINSCOW, M. et al (1997) Caminhos para as Escolas Inclusivas. Lisboa. Instituto de Inovação Educacional.

ALBUQUERQUE, R.S. (1996) Para uma Educação Intercultural. In H. Carmo (Coord.) Exclusão Social – Rotas de Intervenção. Lisboa. Universidade Técnica de Lisboa.

ALMEIDA, J. F. et al (1992) Exclusão Social – Factores e Tipos de Pobreza em Portugal. Oeiras. Celta Editora.

ANDER-EGG, E. (1991) Metodologia y Pratica de la Animacion Socio Cultural. Buenos Aires. Editorial Humanitas.

ANDER-EGG, E. (1987) Metodologia y Pratica del Desarrollo de la Comunidad. Buenos Aires. Editorial Humanitas.

BOURDIEU, P. (1989) O Poder Simbólico. Lisboa: DIFEL.

CARDOSO,C.M. (1996) Educação Multicultural – Percursos para Práticas Reflexivas. Lisboa. Texto Editora.

CARNEIRO, R. (2001) Fundamentos da Educação e da Aprendizagem. V.Nova de Gaia. FML.

CONSELHO DA EUROPA (1993) Declaração da Conferência Final “Educação de Adultos e Mutações Sociais”. Lisboa: DEB.


DIRECÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS (1982) A Preparação das Acções de Educação de Adultos – Estudo do Meio - Lisboa: Ministério da Educação.

DIRECÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS (1986) A Educação de Adultos –1980/1985. Actividades da D.G.E.A. Ponto da Situação. Lisboa: Ministério da Educação.

DIRECÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO PERMANENTE (1979) Plano Nacional de Alfabetização e Educação Base de Adultos – Relatório Síntese. Lisboa: Ministério da Educação.

DIRECÇÃO GERAL DA EXTENSÃO EDUCATIVA (1989) Direcção Geral da Extensão Educativa: Objectivos, Programas, Acções. Lisboa: Ministério da Educação.

DIRECÇÃO GERAL DA EXTENSÃO EDUCATIVA (1992) Orientações 1993 – PRODEP Subprograma de Educação de Adultos. Lisboa: Ministério da Educação.

DIÉGUEZ, A.J. et al (1998) Promoción Social Comunitária. Buenos Aires: Espacio Editorial.

ESTEVES, M. J. (1987) Situação do analfabetismo nas suas diferentes formas. Análise da população que não possui nem frequenta o ensino básico primário com quinze e mais anos em Portugal. Lisboa: D.G.A.E.E.

ESTEVES, M. J. (1996) O Retorno à Escola: Uma Segunda oportunidade ? Trajectórias sociais e escolares dos jovens e adultos que frequentam os cursos do ensino recorrente de adultos. Inovação,9, :219-239.

FERNANDES, J.V. (2001) Saberes, Competências, Valores e Afectos. Lisboa Editora Plátano.

FERREIRA,C.J. (1993) Marginalidade Social e Movimentos Sociais nos Contextos Urbanos. In Estruturas Sociais e Desenvolvimento. Lisboa. Actas do IIº Congresso Português de Sociologia.

FERRO, A. (1994) Métodos e Técnicas Pedagógicas. Lisboa. Edições Colibri.

FREIRE, P. (1967) Educação como Prática de Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

FREIRE, P. (1975) Pedagogia do Oprimido. Porto: Afrontamento

FREIRE, P. (1978) Cartas à Guiné-Bissau – Registo de uma experiência em processo. Lisboa: Moraes Ed.

FREIRE, P. (1987) Acção Cultural para a Liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

FREIRE, P. (1991) A Educação na Cidade. São Paulo: Editora Cortez.

FREIRE, P. (1996) Educação e Participação Comunitária. Inovação, 9,(3),:305-312.

FREIRE, P. (1997) Professora Sim, Tia não: Cartas a quem ousar ensinar. São Paulo: Editora Paz e Terra.

FREIRE, P. (1997) Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra.

FREIRE, P. (1999) A Importância do Ato de Ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 38ª Edição.

FREIRE, P. (1999) Educação e Mudança. Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra.

GADOTTI, M. (Org.) (1997) Paulo Freire. Uma Biobibliografia . São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire; Brasília: Unesco.

HENRIQUES, M. et al ( 1999) Educação para a Cidadania. Lisboa. Plátano Editora.

FREIRE, P. (1998) Professora Sim, Tia não. São Paulo: Editora Olho d’água.

FREIRE, P. & NOGUEIRA, A. (1999) Que fazer – Teoria e Prática em Educação Popular. Petropolis. Editora Vozes.

GADOTI, M. (Org.) (1996) Paulo Freire. Uma Biobibliografia. Brasília. Cortez Editora.Unesco. Instituto Paulo Freire.

LANDSHEERE,V. (1994) Educação e Formação. Lisboa. Edições ASA

LIMA, L. (1988) Inovação e Mudança em Educação de Adultos – Aspectos Organizacionais e de Política Educativa”. Braga: Universidade do Minho.

LIMA, L. (Org.) (1994) Educação de Adultos. Forum I. Braga: Universidade do Minho.

LIMA, L. (1996) Educação de Adultos e Construção da Cidadania Democrática: Para uma Crítica do gerencialismo e da Educação Contabil. Inovação, 9, (3):283-298.

MAYO, P. (1999) Gramsci, Freire & Adult Education.. London. Zed Books.

MELO, A. (1981) “Educação de Adultos: Conceitos e Práticas” in M. Silva e M. Tamen (coord.), Sistema de Ensino em Portugal. Lisboa: Gulbenkian.

MOURA, H. C. (1979) Manual de Alfabetização. Lisboa: Editorial Caminho.

NORBECK, J. (1981) Formas e Métodos de Educação de Adultos. Braga: Universidade do Minho.

PIRES, L. (1981) “Contradição e Praxis na Educação de Adultos” in Política Educacional num Contexto de Crise e Transformação Social. Lisboa: Moraes Ed.

REIS, J. (1996) O Desenvolvimento Local: Condições e Possibilidades. In Rudy Hoven & Maria helena Nunes (Org.) Desenvolvimento e Acção Local. Lisboa. Edições Fim de Século

RIVIÉRE, R. (1990) O Analfabetismo. Prevenção e Formas de o combater. Algumas estratégias e experiências. Lisboa: D.G.E.E.

ROLDÃO, M.C. (1996) A Educação Básica Numa Perspectiva de Formação ao longo da Vida. Inovação,9, (3):205-217.

SAVATER, F.(1997) O Valor de Educar. Lisboa: Editorial Presença.

SAVATER, F.(2000) Ética para um Jovem. 6ªEdição. Lisboa: Editorial Presença.

SILVA, A. S. (1990) Educação de Adultos, Educação para o Desenvolvimento. Porto: ASA.

THOMAS, T.(1994) A Ecologia do Absurdo. Lisboa. Edições Dinossauro.

VÁRIOS (1995) Educacion Popular de Adultos en America Latina. Educacion de Adultos Y Desarrolo. Instituto de la Cooperacion Internacional de la Asociacion Alemana para Educacion de Adultos.

VÁRIOS (1992) Guia Anti-Racista. Lisboa. SOS Racismo.

VÁRIOS (1996) Guia Anti-Racista. Lisboa. SOS Racismo.

VÁRIOS (1998) Paulo Freire: Política e Ideologia in Apple e Nóvoa (Org.). Porto: Porto Editora.

sou eu

Joaquim Matias Pastagal do Arco
DATA DE NASCIMENTO: 5 de Junho de 1954
NATURALIDADE: Freguesia - Sé
Concelho - Faro
Distrito - Faro
RESIDÊNCIA: Urbanização Cercado da Atalaia Lote B-9 8000 Faro Tel: 289/873831
Email: jarco@ualg.pt
Equip. a Prof. Adjunto na Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve
HABILITAÇÕES ACADÉMICAS:
- 3º Ciclo (antigo 7º ano do Curso dos Liceus), alínea G, com a classificação de treze valores, concluído em 1972/73;
- Curso do Magistério Primário, na Escola do Magistério Primário de Faro, nos anos de 1975/76 a 1977/78 (duração de 3 anos), com a classificação de dezasseis valores;
- Frequência do 2º ano do Curso de Economia e Gestão de Empresas do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e das Empresas nos anos de 1982/83 e 1983/84;
- Curso de Estudos Superiores Especializados, Área das Ciências da Educação- Supervisão, na Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve - 1993, com a classificação final de dezassete valores;
- Mestrado em Ciências da Educação - Supervisão realizado na Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve (1995 a 1997) com a avaliação de Muito Bom c/ Distinção.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Ensino Secundário
:
. Ano lectivo 1973/1974 - Professor provisório de Educação Física na Escola Secundária João de Deus ;
. Ano lectivo 1974/1975 e 1975/76 - Professor provisório de Educação Física na Escola Tomás Cabreira;

1º Ciclo do Ensino Básico :
. Ano lectivo 1978/1979 - Professor na Telescola de Odeceixe (de Outubro de1978 a Março de 1979); Coordenador de Educação Física no Ensino Primário, no Concelho de Tavira (de Março a Julho de 1979).
. Ano lectivo 1979/80 e 1980/81- Monitor sociocultural no Centro de Actividades de Tempos Livres, em Faro- Centro de Bem-Estar Infantil Nª Sª de Fátima.
. Ano lectivo 1981/82 - Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico, na Ilha da Culatra.
. Ano lectivo 1982/83 - Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico na Escola P3 de Alcantarilha.
. Ano lectivo 1983/84 e 1884/85 - Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico na Escola do B. João em Faro e Professor Cooperante na Escola Primária do B. João, anexa ao Magistério Primário de Faro.

Coordenação Distrital de Faro da Direcção Regional de Educação de Adultos
Anos 1985 a 1990:
- Responsável pela formação e acompanhamento sistemático de professores e "bolseiros" dos C.E.B.A.'s (Cursos de Alfabetização) nos concelhos do Nordeste Algarvio de 1985 a 1990.
- Monitor em acções de formação na área dos Audiovisuais, para professores destacados em Educação de Adultos.
- Responsável/Coordenador pelo P.I.D.R.-Ne/Alg. (Projecto Integrado de Desenvolvimento Regional do Nordeste Algarvio) no âmbito da Educação de Adultos.
- Responsável pela Animação Sociocultural no âmbito dos Cursos de Alfabetização no Algarve.
-Responsável pela Área dos Audiovisuais ao nível da Coordenação Distrital de Faro da Direcção Geral de Educação de Adultos.
- Enquadrador Distrital e Supervisor de Cursos Sócioeducativos e Sócio Profissionais no âmbito do PRODEP/ F.S.E.
- Elemento do grupo coordenador nacional da "Rede de Projectos" a nível dos Serviços Centrais da Direcção Geral de Extensão Educativa.

Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve
Curso de Formação Inicial de Professores do Ensino Básico, 1º e 2º Ciclo nos anos lectivos 1990/91 a 1998/99:
Este ano estou a leccionar a disciplina de Educaçãoe Sociedade do 1º ano do Curso de Formação de professores do 1º C.E.B.
Curso de Educação e Intervenção Comunitária desde 1997/98
- Desempenho, actualmente, as funções de Director de Curso e Coordenador da Práticas. No 1º S leccionei as disciplinas de Educação de Adultos I, Seminário de Planeamento e Avaliação de Projectos, Projecto de Investigação. Neste 2º Semestre oriento trabalhos de investigação, faço o acompanhamento de grupos de Práticas e lecciono a disciplina de Educação de Adultos II.


Complementos de Formação Científico-Pedagógica de Profs do 1º C.E.B.
Desde o ano 2000/01 que lecciono nestes cursos que têm decorrido em Faro, Portimão e Vila Real de Stº António

Outras funções fora da docência:
- Coordenador Distrital de Voleibol da Direcção Geral dos Desportos. - 1976 a 1978. Coordenação do Algarve.
-Director Técnico Regional da Associação de Voleibol de Faro.1979, 1980.
-Animador Desportivo do INATEL - 1981 a 1986.
-Inspector Orientador de Desportos da Delegação de Faro do INATEL – 1988/89 e 1989/1990.
-Responsável pelos Cursos de Formação de Árbitros da Associação de Futebol do Algarve - 1993 e 1994.
-Vice-presidente da Associação Regional de Vela do Sul (1994/ 1995).
-Presidente da Associação Regional de Vela do Sul (desde 1996 a Abril de 1999).
-Vogal da Direcção da Federação Portuguesa de Vela (desde 1997 a Abril de 1999)